sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Coluna: Menos paixão, por favor

Coluna publicada no Boleiros da Arquibancada.

O Cruzeiro Esporte Clube passa por um momento turbulento nos bastidores, o que é refletido dentro das quatro linhas. Algumas posturas da fraca diretoria, muitas vezes omissa, faz com que surja a revolta dos torcedores. Enquanto isso, o trabalho questionável do treinador Celso Roth prossigue. Por essa série de fatores, são totalmente aceitáveis as reclamações por parte da torcida. O que não é aceitável é a paixão sobrepondo a razão.

Marcelo em sua passagem anterior pelo Atlético.
(Foto: Euler Júnior/Estado de Minas/Arquivo)

Como já é claro e evidente que Roth não seguirá no comando do time azul, Marcelo Oliveira, que pediu pra sair do Vasco na última semana, surge como ótimo nome para assumir o cargo. Porém, "meia dúzia" de torcedores, que fizeram barulho, não concordam com a possível chegada do bom treinador. E o único motivo que vejo para essa rejeição é o fato de Marcelo ter uma história escrita no Atlético Mineiro, como atleta e treinador.

Marcelo já provou ser um grande treinador em seu belo trabalho no Coritiba, onde comandou um time sem estrelas que surpreendeu a muitos. Ele já mostrou que sabe trabalhar com poucos recursos, situação que seria encontrada na Raposa. Marcelo, com boa experiência em categorias de base (foi por muitos anos o treinador na base do Galo), encontraria no Cruzeiro vários bons garotos que merecem chance.

Parece que o barulho feito pela manifestação de alguns torcedores do Cruzeiro, que chegaram a pedir a saída imediata do atual treinador, pode fazer com que a diretoria do time não prossiga com as negociações, que já estavam avançadas. Enquanto isso, nomes como os já rodados Luxemburgo (que pode sair do Grêmio) e Felipão seguem no mercado. Seriam as melhores opções?

Eu sigo preferindo Marcelo.

Confira mais colunas na página especial do "A bola está comigo".

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