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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

É impressionante como as coisas são feitas em nosso país

Realmente é impressionante como as coisas são feitas no Brasil.

Há alguns meses atrás, falei em nosso programa na "Rádio B.A." do Boleiros da Arquibancada sobre o alto valor que, provavelmente, os clubes mineiros teriam que desembolsar se quisessem jogar no Mineirão, devido à privatização do estádio. Pois bem. Ontem à noite surge a noticia de que o Atlético Mineiro negocia (ou já negociou, pelo visto) a exclusividade do estádio Independência (foto), que está tendo suas obras concluídas. Obras essas que foram realizadas com dinheiro público. Esse é um ponto.

Como tudo em 'nosso' país, os estádios para a Copa do Mundo estão sendo feitos com dinheiro público, em quase sua totalidade. A discussão se é legal ou não já rendeu bastante e ficou por isso mesmo. Agora, surge outro ponto. Se o estádio é feito com dinheiro público, ele deveria ser de quem? Do Estado, ora bolas. Meu, de você que lê esse blog, ou de qualquer outro cidadão que contribuiu para a construção dos mesmos. Mas, no Brasil, não. Aqui o governo investe o dinheiro público (que nunca é pequeno), arca com as despesas e, sem mais nem menos, repassa o estádio para uma empresa da iniciativa privada, que fica com grande parte dos lucros por um período longo e negocia a participação de outros, no caso, os clubes, com quem quiser. É como se você construísse uma coisa qualquer e cedesse ao seu vizinho (ou ao seu colega, sei lá), de presente. É uma aberração. Se não é lucrativo a quem construiu, qual o objetivo de repassar o estádio para essas empresas?

Essa história de o Atlético ter exclusividade no Independência se deve a isso. A BWA (empresa responsável por venda de ingressos) terá 45% dos lucros, assim como o Atlético, que fechou o contrato com a mesma para que mande suas partidas lá. Naturalmente, sabemos que a média de público do Atlético é maior em relação aos outros clubes e, talvez seja esse o objetivo da BWA em fechar com o Galo. O Atlético, como não é bobo, negociou com a empresa e pode lucrar com isso, pois vai poder fazer o projeto de sócio torcedor com valores abusivos de ingresso, provavelmente. É bom deixar claro que eu não disse aqui que o Atlético está certo. Não está mesmo. O clube será outro que vai lucrar nas costas do estado. Mas o que me assusta é como esse tipo de ação é promovida com naturalidade em nosso país. A empresa da iniciativa privada não retirou uma moeda do bolso e, sem mais nem menos, fica com o lucro de quase metade do estádio. As empresas é que convidarão X ou Y para jogar num estádio que passará a ser dela! Não, isso está errado. Aqui em Minas, por exemplo, o governo ficaria com apenas 5% dos lucros. O América, clube que arrendou o estádio anteriormente, terá os outros 5%.

Privatização de coisa púbica. Se é ilegal, eu não sei. Mas que é imoral, ah, isso é.

Foto: Sylvio Coutinho / Divulgação

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Futebol: cada dia mais chato e mais gostoso de se acompanhar (Coluna do dia 8)

Olá, amigos. No dia 8 de Novembro, no Boleiros da Arquibancada, postei minha coluna semanal com o título "Futebol: cada dia mais chato e mais gostoso de se acompanhar". Disponibilizo-a agora aqui nesse espaço para aqueles que ainda não acompanharam. Aliás, esse espaço aqui anda meio parado. Vamos o reativando. Vamos lá.



Os queridos "certinhos", não bastasse o mundo inteiro, parecem querer tomar conta do futebol agora também. Atacante não pode cair quando tocado porque "tentou ludibriar a arbitragem". Outro exemplo ocorreu ontem, após o final do jogo do Cruzeiro e a entrada da Raposa no Z4. Lendo algumas brincadeiras pelo facebook, percebi uma coisa observando alguns colegas nas redes sociais: brincar com o time do amigo/colega soa como se tivesse xingado a mãe do mesmo. Chega a ser irritante. Daqui a alguns dias, quem xingar o árbitro vai ser preso e retirado de seu lugar nas arquibancadas de um estádio qualquer. Uma pena que seja assim. Mas esses são apenas alguns exemplos. Citarei outro que me intrigou nesses últimos dias.


Na semana passada, pudemos presenciar mais uma atitude "certinha" de alguns companheiros de certa parte da mídia. O América iria receber o Corinthians e, avistando uma oportunidade de conseguir maior renda, levou a partida para Uberlândia. Devido ao fato de a cidade do Triângulo estar bem perto do estado de São Paulo, obviamente que o número de torcedores paulistas seria maior. Até aí, pra mim, tudo correto. América, que tem seu estádio passando por reformas, vai jogar em Minas Gerais, em um dos campos adotados pela equipe no início do ano como mando. Ok. Mas para a mídia bairrista, tudo errado.


E não é que o "América inverteria o mando de campo"? "Nossa, o Corinthians está sendo muito favorecido! Como é que a CBF deixa uma coisa dessas acontecer? É claro que o América, praticamente rebaixado, não está nem aí mais pro Brasileirão!". Foi isso que eu ouvi ao longo dessa semana. E o pior nem foi ouvir isso. Pior foram pessoas que sequer acompanham o noticiário local do nosso estado (Minas) compararem esse caso ao caso da redução de ingressos ao torcedor do Atlético Mineiro no último duelo entre ambas as equipes. Os inúmeros colegas que disseram isso, poderiam ter evitado comparações incomparáveis, já diria o outro. São casos bem distintos. Quem se manteve bem informado, sabe bem o que digo e não falaria essa besteira.


Pois é. O América "inverteu o mando de campo" e, mesmo "sem querer mais nada com o campeonato" e "ter dado mostras que entregaria o jogo pro Todo Poderoso Timão", ganhou do Corinthians no Parque do Sabiá, ou do Gavião, como queiram. Ora bolas, isso é futebol! Até o Tite, técnico do Corinthians, havia dito em oportunidades anteriores que jogar com torcida às vezes é "pior" para a sua equipe, que tende a querer resolver rapidamente as partidas, na ansiedade.


Essa é mais uma prova daquelas que não há a necessidade de se olhar apenas um lado das coisas, o lado que lhe convém. O América não inverteu o mando de campo, porque continuou jogando em Minas Gerais, vendeu os ingressos que tinha que vender e o mais importante: venceu.


Agora, deixo uma pergunta no ar: será que os mesmos colegas que fizeram uma tempestade com essa questão do América vender ingressos para o torcedor do Corinthians não teriam a feito também se a diretoria do clube mineiro restringisse a entrada de torcedores da equipe paulistana? Pensemos.


Esse é o futebol. Cada dia mais chato e mais gostoso de se acompanhar, porque se torna cada vez mais imprevisível. Afinal, quem pensaria que o líder Corinthians atuaria tão mal contra o lanterninha América? Deve ter sido nisso que os colegas se apoiaram. Eles não pensaram nessa possibilidade.


Quer uma dica, amigo? Torça pelo seu time, seja menos "certinho" (entenda bem o sentido da palavra), goze o time do seu colega, mantenha a tradição corneteira do futebol. A alegria tem que fazer parte da vida, o futebol também faz parte da vida. E lembre: sua vida não vai acabar só porque seu time perdeu no domingo. E para você, da mídia bairrista, tente observar os dois lados da coisa e analisar friamente as situações para não emitir opiniões contraditórias. É isso.


Forte abraço à todos.

sábado, 8 de outubro de 2011

Ontem, o clássico das multidões. Hoje, o dos desesperados. Quer saber? Bem feito.

Coelho e Galo formaram um dos clássicos mais tradicionais desse país. Antigamente, o duelo era chamado de "clássico das multidões". Atlético e América já dividiram, um dia, a hegemonia deste estado. Quem viu essas duas equipes ao longo da história, não imaginaria ver o cenário atual. Ambas se enfrentam logo mais. E, hoje em dia, um jogo desses não merece mais ser chamado de "clássico". Não apenas pelo momento de ambas as equipes, mas pela forma pela qual as mesmas são tratadas por suas diretorias.

A semana de América e Atlético teve como fato mais importante uma briga por ingressos, motivada pela forma como a diretoria do Galo tratou os torcedores americanos no primeiro turno. Desrespeitou? Sim, desrespeitou. Atitude digna de um apequenado do futebol, como vem se tornando o Galo. Nessa semana, a diretoria americana resolveu dar o troco. Disse que iria ceder apenas 1800 ingressos para o torcedor atleticano. Tudo certo dentro da lei, mas o que soou como uma afronta para a diretoria do Atlético, que rejeitou os 10% de ingressos. 190 entradas foram disponibilizadas para o "visitante" Atlético.

Resultado: até ontem, 117 entradas foram adquiridas pelo torcedor, num geral. Quer saber? Bem feito. Ainda bem que teremos menos de 1000 torcedores no estádio hoje. Esse pessoal não merece o apoio do torcedor já revoltado com o amadorismo de certos dirigentes de nossos clubes.

A prioridade num momento como esse é outra. Qual o problema de a diretoria do América (ou do Atlético, no primeiro turno) liberarem as entradas normalmente? O momento é de união e não de briguinhas motivadas por um fanatismo besta. É por motivos como esse que não podemos mais chamar América e Atlético de grandes equipes. O América já não o é há tempos. O Atlético se tornou um mediano.

Já entristecido com esse momento, não espero nada mais do que um empate no dia de hoje, coroando o momento melancólico do futebol mineiro. Me parece necessária uma queda das três equipes do estado (incluo o Cruzeiro nessa história). Se as diretorias plantaram, terão que colher e, no momento, não merecem a permanência na primeira divisão.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Mais uma noite daquelas

O torcedor mineiro não aguenta mais. Nesta quarta-feira, pudemos acompanhar mais uma rodada maldita para o nosso futebol. Nem América nem Cruzeiro nem Atlético venceu. Os dois primeiros perderam. O último, empatou em casa com o Flamengo.

A derrota mais "aceitável" foi a sofrida pelo América de Givanildo Oliveira. O Coelhão perdeu por 2 a 1 para o Santos, equipe que vem em clara ascensão no Brasileirão 2011, sendo a vitória de hoje a quarta consecutiva na competição. O Peixe não perde há oito jogos. O América já não vence há quatro partidas e caminha a passos largos para disputar novamente a segunda divisão, dessa vez no ano de seu centenário.

O Cruzeiro foi à Curitiba e perdeu para o bom Coritiba, no Couto Pereira. Totalmente apático na maior parte do jogo, resolveu esbossar reação quando perdia por 2 a 0, após os primeiros 15 minutos da segunda etapa. Alguma mudança tem que ser realizada o mais rapidamente possível. O Cruzeiro já é o 15º colocado na competição e, dependendo do resultado de Palmeiras e Ceará, hoje às 20h30, a Raposa pode cair para a 16ª. O torcedor celeste que se acostumou a ver sua equipe sempre entre os primeiros na última década, terá de se contentar com um não rebaixamento, se o pior não acontecer.

Já o Atlético enfrentou o Flamengo, numa Arena do Jacaré com todo o ar de jogo tenso, de um clássico. Dominou o primeiro tempo, mas não marcou gols. Daniel Carvalho converteu uma bela cobrança de falta e marcou o primeiro do jogo. E daí a equipe recuou, não sei se por ordem do treinador. Apesar da equipe ter recuado, cedeu muitos espaços e Ronaldinho entrou no jogo. Jogando livre, ficou fácil, como ele mesmo disse. Ronaldo empatou o jogo ao finalizar com total liberdade de fora da área e o Flamengo só não virou o jogo porque Renan Ribeiro viveu uma noite memorável, merecendo aplausos do torcedor. De qualquer forma, fica a lamentação. Poderia ter sido muito melhor se houvesse mais capricho na primeira etapa.

Quem imaginaria que a melhor equipe mineira no Campeonato Brasileiro de 2011 estaria na 15ª colocação? Mais uma noite daquelas, em que todos os torcedores mineiros vão para seus aposentos entristecidos, cabisbaixos e até revoltados com as campanhas pífias de suas equipes. Sinal de alerta aceso.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Novos áudios

No áudio, Matheus de Oliveira e eu batemos um papo sobre a Copa América. Vitória argentina, última partida do selecionado brasileiro e as possibilidades nos Grupos A, B e C.


Nesse podcast, discutimos a situação dos clubes mineiros, a novela interminável entre Kléber e Palmeiras, além das polêmicas declarações de Ricardo Teixeira.


Ouça e deixe sua opinião.

Também no http://boleirosdaarquibancada.blogspot.com/ e no http://matheusosouza.blogspot.com/

Um abraço.

sábado, 2 de julho de 2011

Santos vence o América e sobe posições no Brasileirão

Num jogo muito ruim, Santos e América duelaram nesse sábado no Paulo Machado de Carvalho, em São Paulo. O Peixe venceu por 1 a 0. Com a vitória, o Santos sai da Zona de Rebaixamento e voa rumo à 11ª posição, com oito pontos. O jogo realizado hoje foi adiado da sexta rodada, devido à disputa dos paulistas na Libertadores.

O Santos saiu à frente do placar logo no início. Danilo cobrou falta do setor esquerdo de meio-campo em direção à área. Nada aconteceria se Anderson não colocasse a cabeça na bola para marcar contra seu próprio gol. A fase não é nada boa para o lado do Coelhão. 1 a 0 para o Peixe, aos 7 minutos.
Foto: Fernando Borges / Terra

O Santos seguiu dominando por toda a primeira metade do primeiro tempo. Depois disso, o América foi se soltando.

Gilson protagonizou um lance que gerou reclamação da equipe americana. O lateral recebeu o passe na área, tentou driblar o goleiro e foi derrubado por Rafael. O árbitro mandou seguir.

Danilo saiu lesionado aos 30 minutos. O garoto santista se chocou com Arouca e tentou continuar. Não conseguiu. Segundo o próprio jogador, o choque não preocupa. Foi apenas uma pancada.

O Santos, assim como o América, também reclamou de uma possível penalidade aos 36 minutos. O cruzamento pela direita teria sido interceptado com a mão por Anderson. Segue o jogo.

Pará perdeu gol incrível aos 40 minutos. O lateral recebeu o passe em profundidade e saiu na cara de Flávio, mas bateu pra fora. Último lance de perigo da primeira etapa.

A defesa do América apresentava muitas falhas. Mauro Fernandes teria que resolver o problema no intervalo. Para o Santos, bastava seguir pressionando que marcaria logo o segundo gol.

Logo no início da segunda etapa, o Santos perdeu outro jogador por lesão: Alex Sandro. Charles entrou no seu lugar.

As lesões de Alex e Danilo preocupam não somente Muricy Ramalho, mas também Ney Franco, que conta com os jogadores para serem titulares no Mundial sub-20, nesse mês.

O Santos passou a jogar muito mais recuado. Possebon, Charles, Arouca e Roger formavam o meio-campo.

As primeiras oportunidades de perigo da segunda etapa foram do América. Em uma delas, a bola levantada na área terminou com desvio de Fábio Júnior por cima. O atacante perdeu gol incrível, pois estava quase na pequena área.

O segundo tempo foi um tanto quanto sonolento. Ninguém criava, todo mundo marcava.

Chances de "perigo"? Só uma. Mesmo assim, com muita boa vontade minha em chamá-la de chance de perigo. A finalização foi de Borges.

Léo saiu de campo chorando. O lateral-esquerdo santista torceu o tornozelo.

Ficha do Jogo:
Santos 1x0 América
SANTOS:Rafael, Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Alex Sandro (Charles), Danilo (Possebon) e Roger Gaúcho (Bruno Rodrigo); Rychely e Borges.
Técnico: Muricy Ramalho.

AMÉRICA: Flávio, Marcos Rocha, Anderson e Gabriel; Glauber (Kempes), Dudu, Willian Rocha (Fabrício), Rodriguinho (Netinho) e Gilson; Alessandro e Fábio Júnior.
Técnico: Mauro Fernandes.

A partida foi realizada no Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu), em São Paulo, que contou com um público pagante de 5.912 pagantes, gerando uma renda de R$ 110.395,00. A arbitragem foi de Wilton Pereira Sampaio, do Distrito Federal. Ele foi auxiliado por Márcia Lopes Caetano, de Roraima e Marrubson Melo Freitas, do Distrito Federal.

O Santos volta a jogar na próxima quarta-feira, contra o Fluminense, na Vila Belmiro. O América enfrenta o Palmeiras, em Sete Lagoas.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Podcast - Situação preocupante das equipes mineiras

De volta com mais um áudio aqui no blog. O assunto agora é sobre a situação das equipes mineiras. Ouçam e deixem seus comentários abaixo, sempre muito importantes para mim.

domingo, 19 de junho de 2011

Categorias de base: Duelos entre América e Cruzeiro pela Copa Integração

Cruzeiro e América duelaram na manhã de sábado pela Copa Integração, pelas Categorias Infantil e Juvenil. As partidas foram realizadas no Campo do Frimisa, em Santa Luzia.

A primeira partida foi da categoria Infantil. E ficou empatada em 0 a 0. Resultado que credenciou o Cruzeiro à classificação para a Semifinal do Torneio. O Cruzeiro enfrenta Riachinho ou Santa Luzia.

Já no Juvenil, o Cruzeiro venceu por 1 a 0, num gol marcado por Carioca. As duas equipes voltam a duelar pela Semifinal, na quinta feira.

sábado, 18 de junho de 2011

Empate para coroar o drama

América e Cruzeiro duelaram na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, em jogo válido pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado foi uma lástima para as duas equipes mas, sobretudo, para o Cruzeiro. O 1 a 1 mostra bem a situação das equipes no torneio.

A situação dos clubes se refletiu nas arquibancadas. Cinco mil pagantes estiveram em Sete Lagoas. Público ruim, talvez auxiliado pela noite fria em Minas Gerais, a dificuldade de deslocamento em função do horário e o preço relativamente alto do ingresso.

O Cruzeiro começou melhor, pressionando e contando com as saídas de Gilberto pelo setor esquerdo. Montillo também começou incomodando a defesa americana.

Com o passar dos minutos, o América se soltou e foi pra cima. Os lançamentos para Fábio Júnior eram frequentes. Isso porque o meio-campo alviverde é muito fraco. Sem criação alguma, só marcação.

A equipe azul arrumou uma falta pelo setor esquerdo. Montillo cobrou de forma espetacular na cabeça de Fabrício que subiu sozinho para marcar o gol. 1 a 0 para o Cruzeiro. Gol para brecar de vez as investidas americanas.

Foto: Washington Alves/ VIPCOMM

Na segunda etapa, o Cruzeiro começou melhor, mas jogava um futebol irritante. Tinha total domínio da posse de bola porém jogava improdutivamente.

Aos 8, Amaral foi para o ataque e chutou cruzado, a bola desviou e Fábio Júnior demonstrou oportunismo ao se abaixar para marcar. 1 a 1.



O Cruzeiro veio para o abafa com as mudanças processadas por Cuca. Entrou Brandão e saiu Anselmo Ramon. Saiu Henrique e entrou Dudu. Mudanças num misto de aplausos e vaias. Mais vaias, obviamente.

O América teria que armar um bom contragolpe se quisesse vencer. Mas o técnico Mauro Fernandes não tinha essa opção no banco. A opção que tinha era Fabrício, meia armador. E ele entrou.

Daí para frente, virou um drama.

O Cruzeiro insistia e insistia. A incompetência batia. O Cruzeiro não conseguia marcar.

E o América não soube explorar a grande chance que o Cruzeiro o deu.

Leandro Ferreira quase marcou aos 46, quando soltou um torpedo de fora da área e a bola pegou na trave. No lance seguinte, Fábio Júnior perdeu outro gol.

E foi só. Empate mais do que terrível para as duas equipes. O momento péssimo do Cruzeiro segue. O drama americano também.

A torcida não espera nada mais do que mudanças. E mudanças rápidas. Que seja no comando, dentro do campo ou onde quer que seja. Mas que mudem.

Por falar em torcida, a revolta da mesma foi tremenda ao fim do jogo. Cuca, principal alvo das hostilizações, também se revoltou ao fim do jogo com o árbitro mas, sem razão.

O Cruzeiro volta a jogar na próxima semana, na mesma Sete Lagoas, às 21 horas de sábado, contra o Coritiba. Já o América enfrentará o Flamengo apenas no dia 29, às 19h30, em função de sua partida contra o Santos ter sido adiada para o mês de Agosto.

Após a partida, Cuquinha, auxiliar de Cuca, foi encaminhado à delegacia pois Paulo César de Oliveira, árbitro da partida, registrou um Boletim de Ocorrência declarando ter sofrido algum tipo de ofensa.

América 1x1 Cruzeiro

AMÉRICA: Flávio; Otávio (Sheslon), Anderson, Gabriel e Gilson; Dudu, Leandro Ferreira, Amaral e Rodriguinho (Fabrício); Alessandro (Kempes) e Fábio Júnior.
Técnico: Mauro Fernandes.

CRUZEIRO: Fábio, Pablo (Éverton), Léo, Gil e Gilberto; Fabrício, Marquinhos Paraná, Henrique (Dudu) e Montillo; Wallyson e Anselmo Ramon (Brandão).
Técnico: Cuca.