sábado, 30 de julho de 2011

Análise: Cruzeiro 0x1 Botafogo

A partida entre Cruzeiro e Botafogo foi realizada no início da noite deste sabadão, dia 30 de julho de 2011. E o Fogão se deu muito bem. Venceu pelo placar mínimo e se aproximou do G4. Vamos à análise da partida.


Cruzeiro e Botafogo fizeram um jogo franco. O Cruzeiro de Joel Santana, como já característico, vinha com três volantes: Leandro Guerreiro, Éverton e Fabrício. Além disso, Marquinhos Paraná foi improvisado pelo setor direito, pois Vitor não reuniu condições de jogo.

No Botafogo, Sebastian Abreu, o Loco, estava de volta. E com ele aumentava o poderio de conclusão do alvinegro.

O jogo começou e chances apareciam para os dois lados. Cortês, lateral alvinegro, atacava com perigo em seu setor esquerdo, complicando a vida de Marquinhos Paraná que não conseguia sair pro jogo. O Cruzeiro aproveitava as subidas do camisa 6 do Botafogo para cair por aquele setor, com Wallyson ou Ortigoza e Montillo. Mas não levava tanto perigo assim justamente pelo fato da equipe não ter um lateral-direito com potencial ofensivo.

O Cruzeiro se lançava ao ataque e cedia, quase sempre, o contragolpe ao Botafogo. Com o passar do tempo, os cariocas viram que tinham espaço e foram avançando suas linhas. E o jogo ficou bom. As equipes se revezavam nas investidas ofensivas, mas faltava um pouco de capricho para concluir. Nada de gols na primeira etapa.

No intervalo, o técnico Joel Santana promoveu a entrada de Roger, acertadamente. O que não foi correto foi a retirada de Gilberto. Não que ele estivesse fazendo uma excelente atuação, mas promover mais um improviso poderia ser um equívoco. Éverton foi puxado do meio-campo para aquele setor.

Roger entrou bem, descolava bons lançamentos, mas o ataque fora improdutivo. O Cruzeiro atacava, atacava e não marcava.

Os volantes celestes passaram a sair pro jogo, principalmente Fabrício. E saía com qualidade, sem se descuidar da marcação. Montillo também lutava muito. Mas o Botafogo tinha um gigante no meio-campo: Marcelo Mattos jogou muito bem. Teve um senso de posicionamento incrível.

Já que o Cruzeiro não "achou o caminho do gol", o Botafogo sim. E, aproveitando a descida exacerbada e o espaço cedido por todo o time azul, Loco Abreu recebeu a bola e mandou um balaço de fora da área. Belo gol, marcado no contragolpe.

Como esperado, o Cruzeiro se desesperou e tentou marcar de qualquer forma. Para isso, o técnico Joel Santana promoveu duas mudanças. E uma das mudanças totalmente equivocada. Ele retirou Fabrício de campo, um dos melhores e um dos poucos que se esforçavam em busca do gol, e promoveu a entrada de Reis. A chuva de vaias foi imensa. Sem falar nos gritos de "burro". A outra mudança foi a saída de Ortigoza, que realmente estava mal, para a entrada de Sebá. Éverton, o pior em campo, permaneceu na equipe, e isso revoltou o torcedor.

Nada aconteceu de produtivo para o lado azul. Saía para o ataque, mas de forma totalmente desorganizada. E quem gostou disso foi o Botafogo, que suportou a pressão e manteve a posse de bola ao fim do jogo.

Fim de jogo na Arena do Jacaré. Cruzeiro 0x1 Botafogo.

O Fogão se aproxima do G4. O Cruzeiro, se distancia.

Próximos confrontos:
Figueirense x Botafogo. Quarta-feira, 03 de agosto, às 19h30.
Cruzeiro x Flamengo. Quarta-feira, 03 de agosto, às 21h50.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Florianópolis joga com seriedade e derrota Rio de Janeiro em desafio de vôlei

De Belo Horizonte.

Jogando no Maracanãzinho, Rio de Janeiro e Florianópolis fizeram um amistoso que serviu para conhecermos a estreante carioca na competição. Florianópolis perdia o jogo até o segundo set, quando o treinador Marcos Pacheco chamou a equipe em quadra e a postura mudou. O jogo foi para o tie-break e a vitória foi dos catarinenses.

Um destaque positivo era a presença do ponteiro Nalbert, que entrou em quadra pela equipe do Rio de Janeiro, para jogar seu último set de voleibol. Ao final do primeiro set jogado em alto nível por ele, recebeu uma homenagem.

Outro destaque positivo pôde ser visto nas cadeiras do Maracanãzinho. Várias crianças estavam presentes para assistir à essa partida. Elas fazem parte de um projeto do Rio de Janeiro, de formação de novos atletas em escolinhas de vôlei.

Quer mais um destaque positivo? Só olhar para a quadra. A presença de craques era imensa. Marlon, Théo, Lucão, Riad (de volta do voleibol italiano após construir carreira vitoriosa por lá) e outros mais pelo lado do Rio. Já no lado catarinense, Bruno, Giba, Renato Felizardo e etc., além de Gustavo que não atuou por estar em recuperação de lesão.

No embalo do torcedor, o Rio de Janeiro saiu à frente do placar, abrindo vantagem nos ataques de Théo, oposto da Seleção, que logo no início já havia marcado três pontos. Mas a primeira parada chegou com vantagem de um ponto à favor do Florianópolis, que conseguiam explorar bem o bloqueio da equipe do Rio e passou a parar os ataques cariocas com bloqueios eficientes.

O Rio retomou a vantagem e abriu 3 pontos de frente. E nos bons ataques e bloqueios do central Riad, a vantagem se prolongou para 8 pontos. 25/17 para os donos da casa, no primeiro set.

O segundo set se iniciou com a equipe de Florianópolis abrindo boa vantagem em bloqueios importantes.

Ao longo do tempo, a equipe carioca passou à frente e não largou mais a ponta. Fechou bem o set com seis pontos de vantagem. 25/19.

Os erros de recepção do Rio de Janeiro aliados aos bons bloqueios de Florianópolis fizeram Marcos Miranda, técnico da equipe carioca, parar o jogo ao ver o Florianópolis abrir 4 pontos de vantagem no início do set.

E os bloqueios seguiram aparecendo ao longo do set. A vontade dos catarinenses em vencer o jogo, também. Apesar de ser um jogo festivo, a equipe de Floripa parecia não o encarar como tal. Venceu o terceiro set com folgas. 18/25.

Assim como no terceiro set, o quarto começou com a equipe de Florianópolis jogando melhor e se mantendo sempre à frente do placar. O técnico Marcos Miranda, do Rio, chamou a atenção de sua equipe em duas paradas, pedindo concentração. Os cariocas só marcaram em erros de saque dos catarinenses. O problema é que o Rio errava muito no quesito saque.

A vantagem do Florianópolis foi ainda maior nesse set. 9 pontos de frente para a equipe de Santa Catarina. 16/25.

No quinto set, o jogo ganhou uma boa dose de emoção. O tie-break foi equilibrado. O torcedor voltou a gritar nas arquibancadas e o Rio se animou. Voltou mais ligado, mas ainda errava bastante. A queda coletiva pode ser explicada pela queda individual de jogadores importantíssimos, como o oposto Théo. A ascensão da equipe catarinense pode ser explicada pelo crescimento de bons jogadores como Rivaldo, que bloqueou e atacou com eficiência.

A equipe de Florianópolis teve uma chance tripla de fechar o jogo, mas o Rio cresceu no bloqueio e no ace espetacular de Paulo Victor. Mesmo assim, a vantagem era grande e Florianópolis fechou o set em 15/13 e o jogo em 3 sets a 2, de virada.

Ficha do Jogo:
RJX/Rio de Janeiro 2x3 Cimed-Sky/Florianópolis
25/17
25/19
18/25
16/25
13/15

RIO DE JANEIRO: 4-Marlon, 9-Théo, 18-Dante, 12-Nalbert, 16-Lucão e 15-Riad. Líbero: 1-Alan.
Entraram: 2-Thiago Sens, 14-Uallas, 10-Vinícius, 19- Carlos Viana (Líbero), 5-Paulo Victor, 11-Guilherme.
Técnico: Marcos Miranda.

FLORIANÓPOLIS: 1-Bruno, 10-Rivaldo, 7-Giba, 17-João Paulo Tavares, 11-Renato Felizardo e 2-Rafael. Líbero: 12-Badá.
Entraram: 9-Renato, 4-Talles, 18-Kaio, 6-Bernardo Ruez, 14-Folli, Luís Roque.
Técnico: Marcos Pacheco.

Estádio: Maracanãzinho.
Árbitro principal: Murilo Aguiar.
Segundo árbitro: Ronaldo Chaves.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Inter peca nas penalidades e está fora da final da Copa Audi

Jogando na Allianz Arena, na Alemanha, Barcelona e Internacional se enfrentaram pela Copa Audi, há pouco. A partida era encarada de formas diferentes pelas duas equipes. O Internacional jogando sério. O Barcelona, encarando apenas como mais um treino de pré-temporada. E jogando assim, o Barça teve domínio durante a maioria do tempo, mas o placar no tempo normal ficou empatado em 2 a 2. Nas penalidades, o Inter desperdiçou duas (uma delas com Leandro Damião, melhor homem do colorado em campo).

Foto: AP

O Barcelona vinha com uma equipe mista, formada por poucos titulares e alguns do time B, o que não quer dizer que o padrão de jogo seria diferente. Aos 14 minutos, veio uma prova disso, numa jogada ensaiada. Iniesta cobrou a falta curta, Keita rolou de primeira e deixou o brasileiro Thiago Alcãntara livre, sem marcação, na cara de Muriel que só teve o trabalho de deslocar o goleiro. 1 a 0 para o Barça.

Os catalães seguiram pressionando e dois minutos depois, aos 16, Afellay pegou o rebote na ponta esquerda e mandou uma bomba na trave. Depois disso, a equipe diminuiu um pouco o ritmo mas, quando chegava, chegava com perigo. Aos 26, Afellay chegou novamente fazendo bagunça pela esquerda e finalizando com perigo. Muriel trabalhou bastante nesse primeiro tempo.

O Internacional mantinha um esquema com muitos meio-campistas e insistia muito na ligação direta entre defesa e ataque. Damião estava muito isolado e pouco participava da partida. Apesar disso, o centroavante colorado levava vantagem contra os zagueiros espanhóis improvisados, quando acionado. Os gaúchos se perdiam na marcação sob pressão e no toque de bola do Barcelona.

O colorado veio pro jogo na segunda etapa, mudando um pouco o esquema tático com a entrada de Ricardo Goulart no lugar de Élton. Saiu do 4-3-2-1 para o 4-2-3-1.

No segundo tempo, o Inter foi quem começou assustando. Novamente em uma jogada de ligação direta, Leandro Damião ganhou mais uma, colocou na frente e finalizou para a defesa de Pinto, que havia entrado na segunda etapa.

E numa bola esticada, aos 9 minutos, Damião brigou com o goleiro Pinto e a bola sobrou para Nei empurrar para o gol vazio. 1 a 1.

Logo depois, quase o Inter empatou num lance de sorte. Andrezinho levou a bola à linha de fundo e tentou cruzar. A bola pegou na trave e saiu.

Mas quem conhece o Barcelona sabe que não se pode perder a atenção em um instante sequer. Bola na intermediária ofensiva do Barça, Jeffren recebeu a bola e colocou Jonathan dos Santos na cara do gol. Bolívar não marcou e Moledo deu condições. Jonathan teve calma para concluir e marcou o segundo gol do Barcelona. 2 a 1.

O Barcelona mudou toda sua equipe ao decorrer da etapa. Sendo assim, a equipe era formada por jogadores da equipe C, reforçada por Villa, Pedro e Abidal.

Damião prosseguia brigando com os zagueiros e ganhando todas. Quase marcou um golaço aos 39, quando Pinto tentou dribilar, deu um passe para o ataque colorado e Damião finalizou forte, por cobertura. Abidal salvou e mandou para escanteio. Escanteio que foi cobrado na esquerda e o camisa 9 do colorado subiu para cabecear pras redes. 2 a 2. Ele já merecia esse gol.

Jogo sem acréscimos e a partida foi definida nas penalidades.

Cobranças:
1ºB: David Villa foi para a primeira cobrança e guardou. 1x0.
1ºI: Kléber bateu o primeiro do colorado e empatou a sequência. 1x1.
2ºB: Jonathan dos Santos também marcou para o Barça. 2x1.
2ºI: Leandro Damião soltou a bomba e isolou. 2x1.
3ºB: Carmona marcou o terceiro e ampliou a vantagem. 3x1.
3ºI: João Paulo bateu forte, no meio do gol e fez. 3x2.
4ºB: Jeffren bateu mal e Muriel fez a defesa. Segue 3x2.
4ºI: A chance para o empate veio nos pés de Zé Mário que também isolou.
5ºB: A última cobrança foi de Armando que marcou. 4x2.

O Barcelona está na final da Copa Audi 2011 e enfrenta Bayern de Munique ou Milan, que se enfrentam na outra partida do torneio.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Palmeiras vence Palmeirense em Ponte Nova pela Taça BH

Palmeirense e Palmeiras duelaram em Ponte Nova, Minas Gerais, pela primeira rodada da primeira fase da Taça BH de Futebol Júnior. Pela quarta vez em sua história, o município mineiro é sede do segundo maior torneio de categoria de base do país.



O Palmeiras não jogou bem, mas venceu pelo placar de 3 a 0. Venceu porque quando teve chances, não as desperdiçou. Ao contrário do Palmeirense, equipe da casa, que perdeu muitas chances. Uma delas, numa penalidade, no início da segunda etapa.

Objetividade do Palmeiras encaminha a vitória na primeira etapa

A equipe do Palmeirense é formada por um selecionado dos melhores jogadores da cidade de Ponte Nova, situada na Zona da Mata de Minas Gerais. Atuando as partidas no estádio Mário Lobo, o campo do Palmeirense é a casa da Seleção de Ponte Nova. A comissão técnica da cidade estava uniformizada como "Ponte Nova" e os jogadores como Esporte Clube Palmeirense, apenas como curiosidade.

O jogo começou bem equilibrado. Muita marcação no meio-campo. As equipes conseguiam chegar em faltas nas laterais da área. O Palmeirense teve a chance primeiro, mas Juninho bateu muito mal. No lance seguinte, falta para o Palmeiras que resultou em gol. O lance no setor esquerdo, cobrado por Diego Souza, teve desvio do zagueirão Cléber. O camisa 3 desviou, quase de costas para o gol defendido pelo arqueiro Ranule. 1 a 0 para o porco.

O Palmeiras marcaria o segundo pouco tempo depois. Diego Souza conduziu a bola aos trancos e barrancos, rolou para Jean Carlos que avançou e finalizou de canhota. O goleiro Ranule demorou a cair e a bola entrou. 2 a 0.

E na terceira oportunidade do verde, Victor Romano marcou. O terceiro gol saiu após uma falha do volante Mateus, que atrapalhou todo o sistema defensivo da equipe pontenovense. 3 a 0.

O Palmeirense (ou Seleção de Ponte Nova) também arriscava seus ataques, principalmente nas saídas do lateral Glayson Magno, pela esquerda. Faltava objetividade. Já os paulistas do Palmeiras tiveram quatro oportunidades e marcaram em três.

Domínio do Palmeirense no segundo tempo

O jogo recomeçou e logo no primeiro minuto, Glayson Magno fez grande jogada individual e sofreu a penalidade. Iago foi para a cobrança e bateu mal, quase no meio do gol. Giovani fez a defesa. O Palmeirense perdeu grande oportunidade de diminuir logo no início.

A equipe do Palmeirense seguia pressionando, mas tinha sérias dificuldades para concluir em gol. O jogo ficou bom.

Giovani salvou o Palmeiras novamente aos 17 minutos, em finalização de Junio. O chute forte do camisa 7 do time de Ponte Nova entraria no ângulo, não fosse a belíssima intervenção do goleiro do verde.

O treinador Juninho, do Palmeiras, recuou um pouco sua equipe, retirando o atacante João Daniel e promovendo a entrada de Jonatan, para reforçar a marcação. Já o Palmeirense veio para o ataque quando o lateral-direito Juninho saiu de campo para a entrada do atacante André.

E foi com André que o Palmeirense diminuiu aos 40 do segundo tempo. O camisa 18 recebeu na área, driblou Bruno Alves e bateu no alto, encobrindo o goleiro Giovani. Golaço. 3 a 1 para o Palmeiras.

A torcida do time da casa se divertia gritando "Olé!" a cada troca de passes de sua equipe, apesar da derrota.

Pouco tempo após o gol, Bruno, camisa 20 do Palmeirense, foi expulso ao cometer falta e levar o segundo amarelo. Fator que não influenciaria em nada no jogo, pois não havia mais tempo. Fim de papo em Ponte Nova. Palmeiras 3x1 Palmeirense.

Ficha do Jogo:
Palmeiras 3x1 Palmeirense (Seleção de Ponte Nova)
PALMEIRAS: Giovani; Rafael Nunes, Cléber, Bruno Alves e Hugo (João Paulo); Alexandre Cardozo, Paulo e Diego Souza (Cleyson); Jean Carlos (Maike), João Daniel (Jonatan) e Victor Romano (Yelien).
Técnico: Juninho.

PALMEIRENSE: Ranule; Juninho (André), Carlos Heleno (Daner), Glayson Tadeu e Glayson Magno; Mateus, Alan, Junio (Diego Lopes) e Cleigeison (Bruno); Jackson e Iago (Joubert).
Técnico: Wander Luiz.

Estádio: Mário Lobo (Campo do Palmeirense), em Ponte Nova, Minas Gerais.
Árbitro: Flávio Henrique Teixeira, da CBF.
Assistentes: Adriano Alves de Oliveira, da FMF e Wellington Luís Figueiredo, da FMF.


Na partida preliminar, Goiás e Figueirense se enfrentaram e a vitória foi da equipe catarinense por 2 a 1. Jean foi "o Dono do Jogo" ao marcar um gol e dar assistência para outro.

Outros jogos da primeira rodada daTaça BH, já encerrados:
Siderúrgica-MG 0x0 São Paulo
Villa Nova-MG 2x2 Flamengo

Ética e futebol

A novela Kléber já virou uma grande chatice. Há várias semanas vem se arrastando e, quando achávamos que terminaria hoje, pode nos aparecer mais um capítulo. O Flamengo que havia oferecido 3 milhões de euros anteriormente (proposta essa que havia sido rejeitada) declarou anteriormente a desistência do negócio. Mas, no dia de hoje, nova oferta foi feita. Mais dinheiro para o Palmeiras, detentor de metade dos direitos do jogador, mais dinheiro para Kléber.

O atacante está relacionado para a partida de logo mais, justamente contra o Flamengo. Mas, pelo visto, não vai jogar por mais uma oportunidade. Segundo o repórter Leonardo Baran, da TV Esporte Interativo, o jogador já deixou bem claro que não atuará novamente no dia de hoje. Segundo Alex Muller, da Rádio Bandeirantes de São Paulo, a proposta do Flamengo ao Palmeiras é de 5 milhões e meio de euros.

Mas o que destaco nisso tudo é a falta de ética de ambas as partes. Primeiramente, vinda de Kléber, que arrasta essa novela há tempos, fazendo corpo mole e dizendo que não iria atuar enquanto não recebesse um aumento de salários. Depois, do Flamengo, que ao se retirar da negociação, volta à carga no dia do confronto entre as duas equipes, com uma proposta maior para tentar retirar o jogador do clube a qualquer custo.

Outro exemplo é o do Fluminense com Martinuccio, que resolveu ignorar a presença de um pré-contrato do jogador com o Palmeiras para oferecer um salário maior e tentar sua contratação.

É lamentável a postura de determinados homens (e mulheres, no caso do Flamengo) fortes do nosso futebol. E, pelo visto, isso está longe de terminar. A aceitação que se tem sobre ações como essa é muito maior do que a reprovação.

Hoje em dia, ser ético é ser idiota, infelizmente.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Podcast - Rádio B.A.

Mais uma edição do podcast da Rádio B.A. Eu e Arthur Stabile discutindo sobre a fase final da Copa América e algumas possíveis contratações: Tevez, Neymar, Agüero e Alexis Sanchéz.

Novas notícias

Assuntos:

_ Corinthians e a Negociação com Carlos Tevez
_ Mudanças no comando técnico do Internacional
_Notícias do Vôlei Feminino e do Vôlei de Praia

domingo, 17 de julho de 2011

Uruguai comemora na Argentina, em jogo dramático até o último instante

E bota drama nisso. Após inúmeras chances, duas expulsões e lindas defesas de Muslera, o Uruguai se classificou ao vencer a Argentina no melhor jogo da Copa América. A partida foi decidida nas penalidades, após a partida ficar empatada por 1 a 1 no tempo normal.

Foto: Reuters

O jogo começou pegado, como já era esperado. Pérez pisou em Mascherano e o árbitro Carlos Amarilla deu apenas amarelo ao volante uruguaio. E se Pérez poderia ter sido expulso nesse lance aos 3 minutos, aos 6 ele marcou o gol. Forlán cobrou falta da intermediária, Cáceres cabeceou, Romero deu rebote e Pérez empurrou. 1 a 0 para a celeste.

A Argentina veio pra cima e o contragolpe estava armado com Forlán e Suárez. Mas antes que o Uruguai pudesse ter chances, Messi carregou a bola pela direita e deu um passe em elevação de forma espetacular para Higuaín. O centroavante testou para as redes e correu para o abraço. Jogo empatado. 1 a 1, aos 17 minutos.

O zagueiro uruguaio Victorino saiu lesionado logo após o gol. Ele sofreu uma torção após um drible de Agüero.

Messi, sempre aberto pelo setor direito, era o fator de desequilíbrio a favor da Argentina. Já o Uruguai, por não ter um meio-campo forte, não mantinha a posse de bola por sequer 5 segundos. Recuperava a posse de bola e logo a perdia novamente.

A Argentina teve gol anulado aos 30 minutos. Messi cobrou falta e Higuaín, impedido, cabeceou para o gol. O Uruguai também teve gol anulado. Aos 35 minutos, num lance bem parecido, Álvaro Pereira finalizou, após a bola ter tocado na trave. Impedimento marcado.

O jogo ficou bom para a Argentina aos 38. Pérez foi expulso ao interromper de forma violenta o contragolpe argentino e levar o segundo cartão amarelo.

O Uruguai prosseguiu chegando nas bolas aéreas. Forlán cruzou de canhota e Lugano cabeceou no travessão. A celeste ganhava todas de cabeça.

Foto: EFE

O segundo tempo reiniciou-se com as equipes sem alterações. Inclusive na postura, não mudou muita coisa. A Argentina tentava sair em velocidade e o Uruguai só oferecia perigo quando tinha contragolpes e bolas aéreas a seu favor. Uruguai que lutava muito. Não se notava que os uruguaios estavam com um homem a menos em campo.

Batista promoveu a entrada de Pastore para a vaga de Di Maria. O treinador argentino que ficou preocupado ao ver seus dois zagueiros amarelados praticamente no mesmo minuto. Mascherano também estava amarelado.

Muslera salvou o Uruguai aos 32 minutos, numa defesa de puro reflexo após chute à queima roupa de Higuaín. No contragolpe, quem quase marcou foi a celeste, mas Álvaro Pereira não conseguiu concluir.

Batista mudou a equipe argentina novamente aos 39 minutos. Tevez entrou para a vaga de Agüero. Dois minutos após a mudança, o capitão Mascherano foi expulso ao cometer falta infantil. Tudo igual também no número de jogadores.

Muslera salvou novamente o Uruguai aos 44. Tevez cobrou falta da intermediária, a bola desviou na barreira e foi no contra-pé do goleiro. Mesmo pé com que ele evitou o gol. No rebote, saiu como um goleiro de handebol para impedir com que a bola entrasse. Sensacional a defesa que evitou com que a partida terminasse ali mesmo. O 1 a 1 levou a partida à prorrogação.

Foto: EFE

A primeira chance da prorrogação foi do Uruguai de Álvaro Pereira, que finalizou de canhota. Bola por cima, com perigo.

Gago sofreu lesão muscular e saiu de campo sentindo muitas dores. Biglia entrou para seu lugar na Argentina.

A Argentina ofereceu perigo aos 10, numa finalização de Pastore que foi para fora. Pouco depois, Higuaín soltou a bomba na trave.

No segundo tempo da prorrogação, Tabárez colocou Gargano e Eguren em campo. Arévalo e Álvaro Pereira saíram. Sangue novo para reforçar a marcação.

E o jogo ficou dramático. Messi costurou toda a defesa uruguaia, mas um leve toque da zaga fez com que a bola se oferecesse a Muslera.

As coisas esfriaram e esquentariam novamente nas cobranças de penalidades:

1ªA: Messi abriu a sequência cobrando com categoria. 1x0.
1ªU: Forlán empatou a sequência soltando a bomba. 1x1.
2ªA: O zagueiro Burdisso ampliou a favor da Argentina. 2x1.
2ªU: Suárez empatou novamente a peleja. 2x2.
3ªA: Tevez desperdiçou a chance de pôr a Argentina em vantagem. Soltou a bomba no canto direito e Muslera salvou. 2x2.
3ªU: Scotti colocou a celeste em vantagem. 2x3.
4ªA: Pastore marcou. A bola passou por debaixo de Muslera. 3x3.
4ªU: Gargano bateu bem, sem chances pra Romero. 3x4.
5ªA: Higuaín também contou com a sorte. Soltou a bomba e a bola pegou duas vezes na trave antes de entrar. 4x4.
5ªU: Cáceres converteu a quinta e última cobrança uruguaia, definindo a cobrança e classificando o Uruguai. 4x5.

Foto: Andres Stapff / Reuters

Ficha do Jogo:
Argentina 1 (4) x (5) 1 Uruguai

ARGENTINA: Romero; Zabaleta, Burdisso, Gabi Milito e Zanetti; Mascherano, Gago (Biglia), Messi e Di Maria (Pastore); Agüero (Tevez) e Higuaín.
Técnico: Sergio Batista.

URUGUAI: Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Victorino (Scotti) e Cáceres; Pérez, Arévalo Ríos (Gargano), González e Álvaro Pereira (Eguren); Forlán e Suárez.
Técnico: Óscar Tabárez.

A partida foi realizada no Estádio Cemitério dos Elefantes, em Santa Fé, na Argentina. Jogo que teve arbitragem de Carlos Amarilla, do Paraguai. Ele foi auxiliado por Nicolas Yegros, do Paraguai, e Luís Sanchez, da Venezuela. Amarilla amarelou a Zabaleta, Mascherano, Burdisso, Milito, Gago e Tevez, pelo lado argentino, além de Cáceres, Pérez e González, do Uruguai. Diego Pérez e Javier Mascherano foram expulsos.

"O Dono do Jogo"

O goleiro Muslera, do Uruguai, operou três milagres, durante o segundo tempo. Ainda foi responsável por uma defesa de penalidade. Por essas e outras, foi o "Dono do Jogo" de hoje.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Brasil 4x2 Equador. Vitória que tranquiliza? Não.

Na noite de ontem o Brasil goleou o Equador pelo placar de 4 a 2. Os detalhes da partida você pode conferir no blog Boleiros da Arquibancada (link à esquerda).

Como de prache, a maioria de nós tende a ficar empolgado com a vitória e os gols. Além disso, Neymar e Pato marcaram por duas vezes cada, além de Maicon ter voltado em grande estilo à titularidade.

Mas, apesar da vitória e dos gols que, acredito eu, nunca tenham acontecido em semelhante quantidade na "Era Mano", o Brasil apresentou falhas preocupantes e só não vieram muito à tona porque o adversário é muito ruim.

A defesa brasileira bateu cabeça inúmeras vezes. Lúcio parecia não saber onde estava. Thiago Silva, assim como nas outras partidas, teve que jogar para dois e, em algumas vezes, não conseguiu jogar nem para ele mesmo. Sem falar que Júlio César não demonstra confiança nem a Internazionale, há tempos. Falhou por duas oportunidades. Uma delas, um frango espetacular.

O meio-campo também tinha vários buracos. Erros de passe em demasia prejudicavam a chegada de bola até Ganso. E quando a bola chegava, ele também errava. Ramires estava muito mal também. Sua titularidade deveria ser repensada pelo técnico Mano Menezes.

Mas para que você, caro leitor, pense que não sou um daqueles ranzinzas que tudo que vê está ruim, vou detalhar as evoluções de ontem.

Assim como havia dito em nosso podcast semanal, Maicon seria mais importante no esquema de Mano Menezes. Tem um vigor físico impressionante. Jogadas em ultrapassagem foram frequentes. Destacou-se. Foi o melhor em campo.

Neymar resolveu acordar para a vida e partir pra cima dos marcadores. Talvez porque vira que os mesmos não apresentavam qualidades. Pato se sentiu à vontade como um definidor e isso pode ser importante. Ambos marcaram por duas oportunidades.

O Brasil enfrenta novamente o Paraguai no domingo. Esperamos que essa vitória de ontem funcione como uma injeção de ânimo e que a vontade apague um pouco as falhas vistas.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

RBR confirma permanência de Webber em 2012

Em entrevista à AutoSport, Dietrich Mateschitz, dono da RBR, tratou de pôr "panos quentes" na história em que Mark Webber afirmou ter ignorado ordens de sua equipe para não atacar Sebastian Vettel, seu companheiro líder do campeonato, além de ter dito não estar nada satisfeito com as intervenções da equipe.

O presidente da escuderia afirmou que tem plena certeza de que o piloto renovará com a equipe para a próxima temporada e disse que ele não tem escolha melhor do que permanecer na equipe, que tem o carro mais rápido da categoria. Ele ainda disse que Mark Webber seria um péssimo piloto se não tivesse tentado atacar a seu companheiro, pois como Vettel havia diminuído o ritmo por ver que não alcançaria mais Alonso, Mark se aproximou.

Fonte: Globo Esporte

Foto: Getty Images

São Caetano vence o ASA por 2 a 0 e respira na Série B

Jogando num Anacleto Campanella praticamente vazio, São Caetano e ASA duelaram pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Os donos da casa venceram pelo placar de 2 a 0.
Na segunda partida com Vadão no comando, o São Caetano marcou apenas aos 29 minutos da segunda etapa. O primeiro gol foi marcado por Nunes.

O segundo gol do Azulão foi marcado por Antônio Flávio, em bela jogada construída por ele mesmo.

Com a vitória, o São Caetano vai a 13 pontos e fica na 13ª colocação. Sobe uma posição. O ASA tem 14 pontos e se mantém na 11ª posição. Lembrando que esse apenas foi o jogo de abertura da rodada, que será completada na sexta-feira e no sábado.

"Posição vagabundo" - Um pouco de história

A Copa do Mundo de 2010 deixou alguns fatos bacanas. Histórias, curiosidades e novidades, pelo menos para mim, foram surgindo e fazendo despertar o desejo de conhecer mais um pouco do nosso futebol. Quando assisti à Portugal x Costa do Marfim, ouvi um narrador lusitano dizer que Cristiano Ronaldo atuava na "posição vagabundo". Fiquei curioso para saber e entender a história por trás disso tudo. Li alguns artigos e o mais explicativo é o que trago abaixo. O texto pode ser encontrado no sitehttp://jogadordasemana.com/ovagabundo.html .


"A Posição João Pinto - O Vagabundo"

Quando o João Pinto (o do Benfica) apareceu, com aquela velocidade, aquela disponibilidade física, aquele talento, rapidamente trataram de arranjar um nome para a sua posição. Chamaram-na de"vagabundo", o jogador que não tinha posição. Estava na direita, depois na esquerda, aparecia no centro e na área a finalizar. Fazia golos, oferecia golos, dava nas vistas e a bola estava sempre com ele.


Parecia fazer sentido e como tudo o que é novo em Portugal, a posição "vagabundo"começou a ser adoptada em vários clubes e escalões. Todos os clubes tinham o seu"vagabundo". Geralmente era aquele jogador tecnicista que não gostava de correr para ajudar a equipa mas que fazia toda a diferença com a bola nos pés. Era o jogador ideal se o futebol fosse como andebol.


Os calões do futebol batiam à porta dos treinadores a pedir para jogar como o João Pinto:"Mister eu acho que a jogar como o João Pinto ajudava mais a equipa, sinto-me muito preso à minha posição." Quantos treinadores não ouviram esta história nos anos dourados do menino d'ouro?


Felizmente a evolução futebolística tratou de liquidar todos esses pseudo "vagabundos". Sim que ter um jogador tecnicamente mais evoluído era bom para a equipa, mas estar a transformar 10 jogadores para o benefício de apenas um tinha os dias contados. João Pinto não era vagabundo. João Pinto já jogava um futebol actual. Estava em todo o lado e tinha pulmão e pedalada para o fazer. Se fosse preciso ir de área a área para recuperar a bola, ele fazia-o.


Hoje em dia vemos uma equipa do Barcelona com 11 vagabundos. Sim que eles têm posições, todos eles, mas se for preciso, todos rodam entre si, e é por isso que as coisas resultam. Há disponibilidade e talento para tudo isso, coisa que o João Pinto já fazia há cerca de uma década, sozinho.


A posição vagabundo veio revolucionar o futebol mas só se tornou revolucionária quando os 11 elementos o passaram a ser e não quando um apenas o era. O futebol estático e quadrado resultou mas nada dá maior prazer do que assistir a 11 "vagabundos"a dar um "chocolate" dentro de campo.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Novos áudios

No áudio, Matheus de Oliveira e eu batemos um papo sobre a Copa América. Vitória argentina, última partida do selecionado brasileiro e as possibilidades nos Grupos A, B e C.


Nesse podcast, discutimos a situação dos clubes mineiros, a novela interminável entre Kléber e Palmeiras, além das polêmicas declarações de Ricardo Teixeira.


Ouça e deixe sua opinião.

Também no http://boleirosdaarquibancada.blogspot.com/ e no http://matheusosouza.blogspot.com/

Um abraço.

Messi dita o jogo e Argentina goleia Costa Rica

Numa belíssima partida de seu camisa 10, a Argentina venceu a seleção de Costa Rica pelo placar de 3 a 0. Os gols foram marcados por Agüero, duas vezes, e Di Maria. A vitória deu a classificação aos donos da casa, que terminaram a fase classificatória em segundo lugar no Grupo A.

Foto: Reuters

A Argentina deixou bem claro que viria para a pressão. Logo aos 2 minutos, Higuaín deu uma mostra disso ao receber a bola, girar e finalizar para fora. Aos 7 minutos, quem quase marcou foi o zagueiro Burdisso, numa investida ofensiva.

Sendo assim, a Argentina ofereceria espaços. O que poderia ser um prato cheio para o jovem e perigoso time costarriquenho. Campbell (foto: Reuters) tentou uma investida veloz aos 8. Sem sucesso.

Gago participava muito (e muito bem) da partida. O camisa 20 entrou na equipe para fazer a função que Banega não conseguira nas partidas anteriores: armar e ditar o ritmo da equipe, fazendo a Argentina jogar. Outras mudanças que Batista promoveu foram as entradas de Zabaleta, Di Maria, Agüero e Higuain. O experiente Javier Zanetti foi parar na lateral-esquerda. Mudanças nas laterais, meio e ataque.

Higuaín perdeu outro gol aos 11 minutos. Gago lançou Agüero na esquerda que encontrou o camisa 9 na área. Higuaín teve tempo para dominar, mas finalizou para fora.

Aos 20, em mais uma jogada iniciada por Gago, Aguero recebeu na esquerda, cortou para o meio e finalizou com perigo. O volume de jogo argentino era muito maior. Finalizava muito, mas o gol demorava a sair.

A Costa Rica chegou com Mora aos 23. Chute por cima. A jogada nasceu num erro de passe. No mesmo minuto, Higuaín recebeu um passe em profundidade e finalizou rasteiro. O goleiro Moreira interveio com os pés e salvou a Costa Rica.

Aos 25 minutos, Burdisso cabeceou a bola na trave, após cobrança de escanteio de Messi. Mesmo Messi que se jogou na área aos 26, reclamando uma penalidade que não aconteceu. Não foi atendido pelo peruano Victor Rivera. Daí para frente, a Argentina passou a reclamar muito da arbitragem e se irritar muito em possíveis erros do árbitro.

A Costa Rica começou a pressionar e marcar mais forte. Mas não conseguia contra-atacar com eficiência. Muitos buracos eram vistos na disposição tática da equipe.

Para aqueles que desconfiavam de Messi, o craque respondia com um futebol vistoso, coletivo. Servia Agüero e Higuaín com maestria. Estava muito bem. Já o centroavante Higuaín se mostrava muito ansioso. Não só ele, como todo o ataque argentino. Trabalhavam a bola com muita qualidade, mas faltava qualidade para concluir em gol. E foram inúmeras chances. Aos 35, com Higuaín, aos 40 com Zanetti, aos 41 com Agüero e aos 42 novamente com Higuaín. Nada de gols. O torcedor começava a ficar impaciente com tantos erros.

A pressão só foi dar resultado aos 45 minutos. Zabaleta cruzou da esquerda, Higuaín desviou na primeira trave e a zaga cortou. No rebote, sozinho, Gago emendou de primeira, a bola desviou na zaga, Moreira salvou espetacularmente mas Agüero apareceu sozinho na área para empurrar para as redes. 1 a 0 para a Argentina, no abafa. O gol da tranquilidade no último minuto da primeira etapa.

Comemore, Kun Agüero! (Foto: EFE)

O técnico Ricardo La Volpe, argentino comandante da Costa Rica, promoveu duas mudanças ao intervalo. Martínez e Calvo saíram, para as entradas de Madrigal e Brenes. A intenção era de que a equipe ficasse com maior ofensividade. Consequentemente, o poder de marcação ficaria debilitado. E assim foi.

E o exemplo disso veio logo aos 7 minutos. Messi recebeu a bola e colocou Agüero na cara do gol para marcar com tranquilidade seu segundo gol no jogo. 2 a 0. Partidaça da dupla (Foto: APF).

De pé em pé, a Costa Rica chegou aos 11 minutos. A finalização de Elizondo foi muito ruim. Elizondo que sairia um minuto depois, para a entrada de Valle.

A Argentina teve gol anulado aos 12 minutos. Higuaín estava um pouco à frente da linha de zagueiros costarriquenhos ao receber e marcar um belo gol, que foi muito bem anulado.

A pressão argentina era incrível. Higuaín foi agarrado dentro da área e, ao não cair, o árbitro peruano não marcou a penalidade. No mesmo minuto, Messi saiu para o ataque em velocidade e deixou Higuaín de frente para o crime. O atacante finalizou por cima. Mais uma chance perdida por ele. (Foto: AP)



Aos 18, Messi serviu com perfeição o ataque por mais uma vez. Dominou e esperou a passagem de Di Maria para colocá-lo em excelentes condições. Belo gol. 3 a 0.

Depois do gol, o jogo deu uma esfriada. O técnico Sergio Batista atendeu seu torcedor e promoveu a entrada de Pastore. Higuaín saiu aplaudido pelo torcedor que reconheceu sua luta. Outro que entrou foi Biglia, para o lugar de Di Maria. Com as alterações, Messi ficaria mais isolado à frente, ao lado de Agüero. Biglia entrou para fazer a saída de bola argentina, juntamente com Gago.

Agüero saiu ovacionado pelo torcedor e o criticado Lavezzi entrou. Quando Lavezzi foi chamado por Batista para entrar em campo, o torcedor começou a gritar o nome de Tevez.

Na primeira intervenção de Lavezzi, aos 40 minutos, ele perdeu o gol. Messi puxou novo contragolpe e deixou Lavezzi sem marcação. Ele tirou do goleiro e a bola pegou no pé da trave. Quase um replay do segundo gol argentino, gol de Agüero, sem o azar de Lavezzi.

Romero evitou que a Costa Rica descontasse aos 42 minutos. Brenes cobrou escanteio da esquerda e após o cabeceio, Romero se esticou todo para evitar que a última chance da partida se transformasse em gol da Costa Rica.

Fim de papo no Mário Kempes e a Argentina se classifica em segundo lugar do Grupo A.

Argentina 3x0 Costa Rica

23 – Romero
3 – Zabaleta
4 – Burdisso
6- Gabi Milito
8 – Javier Zanetti
14 – Mascherano
20 – Gago
7 – Di Maria (15 – Biglia)
10 – Messi
16 – Agüero (21 – Lavezzi)
9 – Higuaín (18 - Pastore)

18 – Moreira
4 – Salvatierra
3 – Acosta
2 – Calvo (10 – Brenes)
19 – Duarte
20 – Leal
6 - Mora
22 – Cubero
21 – Elizondo (5 – Valle)
17 – Martínez (11 -Madrigal)
12 - Campbell

Técnico: Sergio Batista

Técnico: Ricardo La Volpe

Árbitro: Victor Rivera, do Peru.

Estádio: Mário Kempes, em Córdoba.

O “Dono do Jogo”

Messi foi o “Dono do Jogo”. Motivo? Simplesmente por ser ele. Incontestável, deu duas assistências e deixou seus companheiros em condições de marcar por oito vezes na partida. (Foto: Getty Images)

sábado, 9 de julho de 2011

Programa Boleiros da Arquibancada desse fim de semana

Alô, amigos! Disponibilizo à vocês, mais uma vez, o Programa Boleiros da Arquibancada dessa semana. Comigo e Matheus de Oliveira de Belo Horizonte, Gustavo Carrate, de São Paulo e João Correa, de Maceió.

Assuntos:

- 2' Cruzeiro 2x0 Grêmio
- 6' Corinthians 2x1 Vasco
- 17' Ceará 3x0 Atlético-MG
-36' Flamengo 1x0 São Paulo
-47' América 1x1 Palmeiras
-50' Campeonato Brasileiro: classificação, troca de treinadores e especulações
- 63' Brasileirão Série B
- 65' Ronaldinho Gaúcho é homenageado com funk
-67' Copa América

Áudio by MatheusdeOliveira

Argentina = 2 empates. Uruguai = 2 empates. Brasil = 2 empates?

Espero que a pergunta acima seja respondida com um "não". Logo mais, às 16 horas, a Seleção Brasileira enfrenta o Paraguai pela segunda rodada do Grupo C da Copa América.

Os outros dois favoritos citados anteriormente por nós e quase toda a mídia esportiva, empataram em suas estreias.

O técnico Mano Menezes trabalhou muito durante a semana e o torcedor brasileiro espera encontrar bons resultados logo mais.

Esperamos que Neymar entre no jogo. Esperamos que Ganso receba mais bola e faça o ataque jogar. Esperamos que Robinho volte aos seus áureos tempos. Esperamos encontrar uma defesa sólida como em toda a Era Mano Menezes.

Na verdade, não esperamos nada. Além de uma vitória.

Em jogo bom, Uruguai e Chile ficam no empate

Em Mendoza, Uruguai e Chile jogaram em partida válida pela 2ª rodada do Grupo C da Copa América e ficaram no empate por 1 a 1. Os gols foram marcados por Alvaro Pereira, a favor do Uruguai, e Sánchez, a favor do Chile.

Esse foi o segundo empate da favorita Celeste. Assim como a Argentina, o Uruguai empatou as duas partidas que disputou e colocou em risco a sua classificação. Ambos só dependem de si para uma possível classificação.

A partida de hoje foi de muita movimentação. Apesar disso, a primeira etapa foi sem gols, como já está virando rotina nessa Copa América.

Podemos dizer que o Chile jogava em casa, pois seu torcedor compareceu em massa ao Estádio Malvinas Argentinas, em Mendoza.

Chance de perigo aos 18. Suárez perdeu gol incrível. Recebeu a bola e, livre, finalizou por cima. Depois disso, o Chile veio pra cima, em chances de Roja e Vidal. Nada de gols.

Gols que sairiam apenas na etapa final. Aos 8 minutos, os uruguaios saíram à frente no placar. Suárez fez bela jogada pela esquerda e deixou Alvaro Pereira em excelentes condições para marcar o primeiro gol do jogo.

Aos 20 minutos, o Chile empatou, numa bela trama do setor ofensivo. Valdívia rolou para Beausejour e, percebendo a entrada de Sánchez, rolou para que ele marcasse o gol de empate do jogo, definindo o placar em 1 a 1.

As duas equipes voltam a jogar na próxima terça. Chile e Peru se enfrentam às 19h15, enquanto Uruguai e México fazem a partida das 21h45.

Ficha do Jogo:
Uruguai 1x1 Chile

URUGUAI: Muslera, Maxi Pereira (Lodeiro), Lugano, Coates e Cáceres; Perez, Arévalo (Eguren) e Alvaro Pereira, Cavani (Gonzalez), Forlán e Suárez.
Técnico: Óscar Tabárez.

CHILE: Bravo, Contreras, Ponce e Jara (Valdívia); Isla, Medel, Vidal e Beausejour (Carmona); Jiménez; Sánchez e Suazo (Paredes).

Técnico: Claudio Borghi

A partida foi realizada no Estádio Malvinas Argentinas, em Mendoza. Teve arbitragem de Carlos Amarília.

Foto: AFP