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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O ouro olímpico não é importante?

Na manhã de ontem (terça, 14), o técnico Mano Menezes anunciou os convocados para mais um amistoso da seleção de Ricardo Teixeira, contra a Bósnia, na Suíça (risos). Pois bem, deixemos esse fato comum de lado para nos ater a um fato. Dos 23 convocados, apenas 8 têm idade olímpica. São eles: Rafael, Alex Sandro, Danilo, Sandro, Paulo Henrique Ganso, Lucas, Leandro Damião e Neymar. Já não teria passado a hora de se ter em mente a equipe que vai para os Jogos Olímpicos e prepará-la para a disputa?

Mano, na coletiva de ontem.
(Foto: Antonio Lacerda / EFE)

Estamos a apenas cinco meses do início dos Jogos Olímpicos de Londres e, até hoje, o Brasil não tem uma noção de qual será a seleção olímpica. Não sabe quem vai, não sabe se vai levar jogadores acima dos 23 anos, não sabe nada. E não sabe porque não quer saber. Ontem na entrevista coletiva após a convocação para o amistoso de daqui a duas semanas, o técnico Mano Menezes disse, em outras palavras, que ainda é cedo para se pensar na equipe olímpica."Vamos intensificar esta preparação em maio e junho". Assim não dá.

O grande problema é que a disputa do ouro olímpico não é encarada como importante pelos comandantes do futebol do Brasil. Se assim o fosse, a base já estaria pronta, a equipe reunida e se preparando para os jogos que vem aí. 

Não estou dizendo que o Brasil não vai ganhar, mas precisa de um pouco mais de interesse. Desse jeito, o sonho do ouro olímpico ficará para o Rio de Janeiro, em 2016. 

Abraço,
João Vitor Cirilo.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Desculpe, seu Zagallo ...

De volta, amigos. Vagando pela internet, relembrei uma música que traz de volta uma bela história. Em 1973, Mário Jorge Lobo Zagallo, na época treinador da Seleção Brasileira, convocou alguns atletas para um torneio a ser disputado na Europa, numa espécie de treinamento para a Copa da Alemanha, em 1974.

O treinador do Brasil foi muito questionado por algumas de suas opções. E nada melhor para explicá-las do que a música de Hélio Matheus e Luiz Vágner, interpretada na época por Luiz Américo. A música trazia de forma bem humorada uma crítica à convocação de Zagallo.

Zagallo povoou sua equipe de atletas vinculados ao Botafogo e não levou Jairzinho ("o Furacão"). Convocou o atacante Flecha do Grêmio, e esqueceu do meio-campo ("Levaram uma flecha e esqueceram o arco"). Palhinha foi outro convocado que não deu certo. A música também cita o zagueiro Luiz Pereira e o goleiro Leão. Segundo a letra, se não fosse Pereira, "comia um frango assado lá na jaula do Leão".

A música também se refere ao nervosismo de Rivelino, o "garoto do parque". E fala também de Pelé, no refrão, ao qual o Brasil não havia achado ainda um substituto.

Ouça e veja a explicação também no vídeo:



Marcelo D2 transformou a música em rap. Ouça também:


Desculpe, seu Zagallo
Mexe nesse time que está muito fraco
Levaram uma flecha e esqueceram o arco
Botaram muito fogo e sopraram
O furacão, que não saiu do chão

Desculpe, seu Zagallo
Puseram uma palhinha na sua fogueira
E se não fosse a força desse tal Pereira
Comia um frango assado lá na jaula do leão
Mas não tem nada, não

Cuidado, seu Zagallo
O Garoto do Parque está muito nervoso
E esse meio-campo fica perigoso
Parece que desliza nesse vai
Não vai, quando não cai

Desculpe, seu Zagallo
A crítica que faço é pura brincadeira
Espírito de humor, torcida brasileira
A turma está sorrindo para não chorar, tá devagar

É camisa 10 na Seleção!
É camisa 10 na Seleção!
10 é a camisa dele
Quem é que vai no lugar dele?

Um pouquinho de história é sempre bom. Quando achar uma outra boa dessas, a trago também por aqui. O que acharam desta?

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Única justificativa

No treinamento de hoje da seleção de Ricardo Teixeira tivemos algumas surpresas. Atentarei-me para apenas uma delas. Se quiser conferir todas, acesse o Boleiros da Arquibancada e acompanhe todas as informações.

Bom, retomando. Lucas foi escalado entre os reservas. Rhodolfo também. O segundo, é até aceitável. O primeiro, não. Lucas é um dos melhores meio-campistas do Brasil e não poderia ficar de fora sequer do treinamento do Brasil.

Notem um fato, caros senhores: Lucas e Rhodolfo são atletas do São Paulo Futebol Clube que, curiosamente, tinha (ou tem) uma velha rixa política com a CBF. Notem também que Lucas sempre foi reserva no Brasil, mesmo tendo qualidade para ser titular absoluto.

Sinceramente, não consigo ver outros motivos pela não escalação dos atletas citados no treinamento de hoje.

Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.

domingo, 21 de agosto de 2011

Oscar brilha e Brasil se sagra campeão Mundial Sub 20 pela quinta vez

Num jogão de bola, a Seleção Brasileira venceu a equipe de Portugal por 3 a 2, com todos os gols marcados por Oscar. O primeiro deles contou com um leve desvio da zaga portuguesa contra o patrimônio. A Seleção Brasileira marcou logo no início do jogo, mas levou o empate antes mesmo dos dez minutos iniciais. Foi sofrer o gol da virada na segunda etapa, em uma falha lamentável do goleiro Gabriel. Aliás, ambos os gols portugueses seguiram em falhas do sistema defensivo da seleção canarinho. Após o gol, o Brasil foi para o abafa e conseguiu empatar o jogo, que seria resolvido apenas na prorrogação.

Essa foi a oitava final da nossa seleção em Mundiais da Categoria. Ao todo, são cinco títulos (1983, 1985, 1993, 2003 e 2011) e três vice-campeonatos.

Foto: AP

O adversário de hoje era "osso duro". Portugal sequer havia sofrido um gol na competição. Havia. Porque logo aos 4 minutos, numa cobrança de falta de Oscar para a área, Sergio Oliveira subiu e desviou contra as próprias redes, para acabar com a invencibilidade do "guarda-redes" Mika. Brasil 1 a 0.

Portugal não se abateu e o sistema defensivo do Brasil falhou. Nas costas de Juan, Nelson Oliveira recebeu na ponta direita e cruzou para Alex empurrar, sem marcação. 1 a 1. Com menos de dez minutos, dois gols.

O jogo seguia emocionante. Na saída de bola, a Seleção Brasileira quase retomou a vantagem, após ver o goleiro Mika fazer bela defesa, a bola pegar na trave e parecer ter entrado, antes de Mika intervir novamente com um tapinha, retirando o perigo. A arbitragem disse que a bola não entrou e o jogo prosseguiu.

Depois de levar leve pressão portuguesa após o gol sofrido, o Brasil voltou ao jogo. Pressionou, mas as chances apareciam para ambos os lados. O caminho, para as duas equipes, parecia ser pelas laterais do campo, onde a ofensividade de um deixava espaços para o outro contra-atacar. Para o Brasil, as bolas aéreas sempre muito bem cobradas por Oscar tiravam a tranquilidade do arqueiro português.

Brasil comemora o primeiro gol do jogo.
Foto: AP

Ao intervalo, o técnico Ney Franco realizou duas mudanças no selecionado brasileiro. Gabriel Silva e Willian cederam seus lugares para Allan e Guilherme Negueba. Com a saída de Gabriel, Danilo foi deslocado para o setor esquerdo, e Allan entrou na lateral-direita. Mudanças para melhorar a marcação por aquele setor, que realmente apresentou falhas no primeiro tempo.

Novamente pelo setor esquerdo, Portugal chegou ao gol. Dessa vez, contou com uma ajudinha do goleirão Gabriel. Nelson Oliveira levou a bola pela esquerda e bateu cruzado. A bola passou por baixo dos braços do goleiro do Brasil, e Portugal virou o jogo aos 13 minutos. 2 a 1.

Restaria ao Brasil usar da velocidade para tentar "revirar" o jogo. Dudu entrou na vaga de Coutinho. Mudança promovida aos 16 minutos, mas que já deveria ter acontecido desde o início. Philippe Coutinho não esteve num nível de Seleção. Muito mal no jogo.

O Brasil se lançou ao ataque e ofereceu espaços. Portugal tentava aproveitar com muita velocidade, mas faltava inteligência. Faltou inteligência também ao zagueiro Juan, que pediu para ser expulso ao reclamar acintosamente com a arbitragem, que relevou o assunto. Não era momento pra isso.

Dudu, que em várias partidas nesse Mundial resolveu as paradas para nossa seleção, fez linda jogada pelo setor esquerdo e bateu pro gol. O goleirão Mika deu rebote e Oscar só empurrou. O Brasil voltou ao jogo. Aos 32 minutos da segunda etapa.

Oscar marcou o gol de empate da Seleção Brasileira.
Foto: AP

E o Brasil voltou ao jogo com toda a força. A pressão foi grande e Portugal não jogava mais, até os 40 minutos. Nos cinco minutos finais, a Seleção Portuguesa alugou o campo brasileiro e chegou em algumas oportunidades pelas laterais do campo, onde o Brasil ainda apresentava certa dificuldade para marcar. Allan entrou mal e Danilo não conseguiu marcar como Ney Franco quis quando o deslocou para a esquerda. O jogo foi para a prorrogação.

No tempo normal, alguns jogadores já sofriam na parte física, acusando cansaço. A superação seria o fator que a equipe vencedora deveria ter a mais no tempo extra.

A primeira chance de perigo da prorrogação foi para a equipe portuguesa. Aos 6 minutos, Caetano foi lançado em profundidade e, sem marcação alguma, tentou encobrir o goleiro Gabriel que se redimiu da falha no tempo normal, fazendo grande defesa e salvando o Brasil do pior.

As duas equipes se entregaram e correram bastante, mas o cansaço aumentado pela altitude de Bogotá prejudicou. E, em momentos como esse, a sorte tem que andar junto. Oscar puxou o lance pelo setor direito e, de cabeça baixa, tentou o cruzamento. A bola encobriu o goleiro Mika e oscar marcou um golaço, meio que "sem querer". Os deuses do futebol ajudaram. 3 a 2.

Portugal ainda perdeu um de seus atletas. O meio-campista Danilo saiu exausto de campo, sem condições de prosseguir e a equipe lusitana permaneceu os últimos cinco minutos da final com um jogador a menos em campo e ainda tentou pressionar. O Brasil ainda se deu ao luxo de perder um gol claríssimo, dentro da área, aos 12 minutos do segundo tempo do tempo extra.

O Brasil administrou a partida e saiu para a comemoração. Muito merecida, aliás. Excelente trabalho de Ney Franco, que continuará dando frutos ao selecionado brasileiro, que tem pela frente os Jogos Olímpicos.

Parabéns ao Brasil pelo título!

Portugal x Brasil

PORTUGAL:
1-Mika
8-Cédric (6-Júlio Alves)
4-Nuno Reis
5-Roderick
20-Mário Rui
2-Pelé
17-Sergio Oliveira
15-Danilo
10-Saná (18-Ricardo Dias)
14-Alex (11-Caetano)
7-Nelson Oliveira
Técnico: Ilídio Vale

BRASIL:
1-Gabriel
2-Danilo
3-Bruno Uvini
4-Juan
16-Gabriel Silva (14-Allan)
5-Fernando
8-Casemiro
10-Philippe Coutinho (7-Dudu)
11-Oscar
19-Willian (20-Negueba)
9-Henrique
Técnico: Ney Franco

Estádio: El Campín, em Bogotá, Colômbia.

Árbitro: Mark Geiger
Auxiliares: Mark Hurd e Joe Fletcher

Cartões amarelos: Roderick, Pelé, Nelson Oliveira, Júlio Alves, Saná, Nelson Oliveira (Portugal); Henrique, Juan (Brasil)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

É assustadora (e preocupante) a diferença entre Alemanha e Brasil

Brasil e Alemanha se enfrentaram há pouco, num amistoso realizado na cidade de Stuttgart, na Alemanha. O placar foi apertado. Os donos da casa venceram por 3 a 2. Mas a diferença demonstrada no futebol chega a ser impressionante. Enquanto os alemães trocavam passes com qualidade, mantendo a posse de bola com eficiência e oferecendo perigo, a Seleção do Brasil só ofereceu perigo quando a Alemanha errou e ofereceu os contragolpes. Um dos gols do Brasil veio numa penalidade contestável. O outro, numa finalização de Neymar, vinda de fora da área.

Foto: EFE

O pré-jogo já era polêmico. Isso porque o técnico Mano Menezes deixou Paulo Henrique Ganso no banco de reservas, fazendo com que Fernandinho assumisse a vaga de titular. Ralf, recém convocado vindo do Corinthians também ganhou a titularidade, pelo fato de Lucas Leiva cumprir suspensão.

A Alemanha mantinha a base da equipe convocada para a Copa de 2010, na África do Sul. Ausências foram de Khedira e Özil, muito bem supridas por Toni Kroos e Mario Götze, que fazia sua primeira partida com a camisa titular da Alemanha. Götze, ou Götzinho, como é chamado pelos companheiros em referência à Ronaldinho, tem apenas 19 anos.

Com a bola rolando, a superioridade foi amplamente alemã, no primeiro tempo. A seleção brasileira não conseguia impedir o toque de bola envolvente alemão, sobretudo nos primeiros 15 minutos de jogo, onde sequer o Brasil finalizou a gol. A partir daí, o Brasil tentava marcar um pouco mais forte. De qualquer forma, a seleção de Mano não ficava com um rebote sequer. O Brasil contava com os erros da Alemanha para tentar chegar. Assim que a blitz inicial alemã diminuiu de intensidade, o Brasil chegou pela esquerda, com uma finalização de Robinho, aos 16 minutos.

O interessante era que a Alemanha tinha mais jogadores em todos os setores do campo. Quando perdia a bola, se recompunha muito rapidamente. O ritmo alemão se diminuiu e, além disso, a seleção passou a errar mais. O Brasil aproveitava para aparecer nos contra-ataques. Sem sucesso.

O movimentadíssimo primeiro temo terminou sem gols. A Alemanha pressionou mais, mas finalizou pouco. Quando finalizou bem, Júlio César evitou a abertura do placar aos 5 minutos.

"Götzinho", estreante como titular na noite alemã, marcou o seu primeiro gol pela Seleção. (Foto: AFP)

No segundo tempo, o Brasil começou armando contragolpes velozes. Um deles, após roubada de bola de Ramires e passe de Fernandinho, onde Pato quase assinou uma obra-prima, ao encobrir o goleiro Neuer. A bola saiu à direita. O Brasil voltou melhor, mas faltava colocar a bola no chão, assim como fazia seu adversário. A seleção brasileira abusava dos lançamentos e ligações direta, apostando na velocidade de Alexandre Pato. O meio-campo precisava jogar mais e, por isso, Ganso poderia ser essencial.

Ao contrário do Brasil, a Alemanha chegava com boa troca de passes. Assim, chegou ao primeiro gol do jogo. Klose recuperou uma bola na linha de fundo e tocou de calcanhar para trás. Após a bela triangulação, Kroos recebeu na área e caiu. A marcação do pênalti foi, no mínimo, contestável. Bastian Schweinsteiger cobrou a penalidade e marcou o gol, abrindo o placar aos 17 minutos da segunda etapa. A Alemanha voltou ao jogo num momento em que o Brasil tentava jogar.

A Alemanha manteve a posse de bola e as triangulações ofensivas. Em uma bela troca de passes, novamente com a participação de Klose que, dessa vez, fez papel de pivô, a Alemanha marcou o segundo. Kroos rolou para Klose que devolveu para o primeiro colocar o jovem Götze na cara do gol, para driblar Júlio César e marcar seu primeiro gol com a camisa alemã.

O jogo pegou fogo. Ganso entrou no meio-campo do Brasil após o gol da Alemanha, na tentativa de melhorar o passe e a posse de bola. Logo após sua entrada, Daniel Alves aproveitou a bobeira de Lahm para tomar a sua frente e cair. Mais uma penalidade contestável. Robinho cobrou e diminuiu a diferença no placar para um gol. 2 a 1.

Gol que não abalou a Alemanha, que teve um empurrãozinho de André Santos para voltar ao jogo. O lateral brasileiro perdeu uma bola fácil para Schweinsteiger, que rolou para Schürrle marcar um lindo gol. 3 a 1, aos 35 minutos. A Alemanha jogava bonito, mas não conseguiu marcar mais.

Neymar ainda teve um lampejo ao fim do jogo. Dominou a bola à frente da área e finalizou para o gol, sem chances para o goleirão Neuer. 3 a 2 para a Alemanha e fim de papo.

Foto: AP

A preocupação que fica é a seguinte: O Brasil não tem uma equipe de nível técnico apresentável para a disputa de uma Copa do Mundo. Isso está claro e evidente. Basta ver as partidas em que nossa Seleção foi desafiada por grandes equipes. O desempenho é de 1 empate e 3 derrotas em 4 jogos. A equipe está claramente mal-treinada e tempo não é desculpa. Todas as equipes têm o mesmo tempo para treinamento e isso não é prejuízo para o Brasil. Alguma atitude tem que ser tomada e alguns conceitos têm que ser revistos. Espero que o sejam o mais rápido possível pois, como diria o outro, "A Copa do Mundo é logo ali".

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Brasil 4x2 Equador. Vitória que tranquiliza? Não.

Na noite de ontem o Brasil goleou o Equador pelo placar de 4 a 2. Os detalhes da partida você pode conferir no blog Boleiros da Arquibancada (link à esquerda).

Como de prache, a maioria de nós tende a ficar empolgado com a vitória e os gols. Além disso, Neymar e Pato marcaram por duas vezes cada, além de Maicon ter voltado em grande estilo à titularidade.

Mas, apesar da vitória e dos gols que, acredito eu, nunca tenham acontecido em semelhante quantidade na "Era Mano", o Brasil apresentou falhas preocupantes e só não vieram muito à tona porque o adversário é muito ruim.

A defesa brasileira bateu cabeça inúmeras vezes. Lúcio parecia não saber onde estava. Thiago Silva, assim como nas outras partidas, teve que jogar para dois e, em algumas vezes, não conseguiu jogar nem para ele mesmo. Sem falar que Júlio César não demonstra confiança nem a Internazionale, há tempos. Falhou por duas oportunidades. Uma delas, um frango espetacular.

O meio-campo também tinha vários buracos. Erros de passe em demasia prejudicavam a chegada de bola até Ganso. E quando a bola chegava, ele também errava. Ramires estava muito mal também. Sua titularidade deveria ser repensada pelo técnico Mano Menezes.

Mas para que você, caro leitor, pense que não sou um daqueles ranzinzas que tudo que vê está ruim, vou detalhar as evoluções de ontem.

Assim como havia dito em nosso podcast semanal, Maicon seria mais importante no esquema de Mano Menezes. Tem um vigor físico impressionante. Jogadas em ultrapassagem foram frequentes. Destacou-se. Foi o melhor em campo.

Neymar resolveu acordar para a vida e partir pra cima dos marcadores. Talvez porque vira que os mesmos não apresentavam qualidades. Pato se sentiu à vontade como um definidor e isso pode ser importante. Ambos marcaram por duas oportunidades.

O Brasil enfrenta novamente o Paraguai no domingo. Esperamos que essa vitória de ontem funcione como uma injeção de ânimo e que a vontade apague um pouco as falhas vistas.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Novos áudios

No áudio, Matheus de Oliveira e eu batemos um papo sobre a Copa América. Vitória argentina, última partida do selecionado brasileiro e as possibilidades nos Grupos A, B e C.


Nesse podcast, discutimos a situação dos clubes mineiros, a novela interminável entre Kléber e Palmeiras, além das polêmicas declarações de Ricardo Teixeira.


Ouça e deixe sua opinião.

Também no http://boleirosdaarquibancada.blogspot.com/ e no http://matheusosouza.blogspot.com/

Um abraço.

sábado, 9 de julho de 2011

Argentina = 2 empates. Uruguai = 2 empates. Brasil = 2 empates?

Espero que a pergunta acima seja respondida com um "não". Logo mais, às 16 horas, a Seleção Brasileira enfrenta o Paraguai pela segunda rodada do Grupo C da Copa América.

Os outros dois favoritos citados anteriormente por nós e quase toda a mídia esportiva, empataram em suas estreias.

O técnico Mano Menezes trabalhou muito durante a semana e o torcedor brasileiro espera encontrar bons resultados logo mais.

Esperamos que Neymar entre no jogo. Esperamos que Ganso receba mais bola e faça o ataque jogar. Esperamos que Robinho volte aos seus áureos tempos. Esperamos encontrar uma defesa sólida como em toda a Era Mano Menezes.

Na verdade, não esperamos nada. Além de uma vitória.

domingo, 3 de julho de 2011

Empate sem gols na estreia do Brasil na Copa América

Brasil e Venezuela ficaram no 0 a 0, na primeira partida da Copa América. Um jogo sem destaques individuais, muito toque de bola e poucas finalizações.

Os primeiros minutos foram de ritmo forte na marcação do Brasil. A saída de bola venezuelana era muito dificultada pelo trio ofensivo brasileiro.

O primeiro lance de perigo saiu logo no primeiro minuto, com Robinho finalizando de fora da área. Depois disso, a Venezuela tentou sair para o jogo. O Brasil tinha um contragolpe forte que encontrava Neymar com liberdade, em certas oportunidades no início da partida.

Foto: AP

O Brasil priorizou o toque de bola. A maior posse de bola gerava menos objetividade e poucas finalizações. Além disso, a Seleção só atuava por um setor: o esquerdo.

Quando resolveu chegar pela direita, quase marcou. Aos 27 minutos, Daniel Alves tabelou com Robinho e rolou para Alexandre Pato dominar e finalizar com força no travessão. Pato apareceu novamente aos 31. Num lançamento de Ramires, o 9 do Brasil ajeitou com perfeição e chutou rasteiro para a defesa em dois tempos de Vega. A defesa e o meio do Brasil insistia em lançamentos em direção à Alexandre Pato.

A Seleção Brasileira perdeu chance incrível aos 38. Robinho recebeu com liberdade na esquerda, tirou do goleiro e o zagueiro Vizcarrondo deu um carrinho e salvou a bola com o ombro.

Ganso foi pouco acionado. Nas vezes que foi, deu no máximo dois toques na bola. E era essa a chave para o Brasil chegar. Toques de bola rápidos e objetivos. O craque da camisa 10 foi chamado aos 45 minutos e com um passe brilhante colocou Neymar na cara do gol. O colega de Santos não teve tranquilidade para marcar e a bola foi desviada pela zaga.

Na primeira etapa, um fato mereceu destaque. Um cachorro invadiu o campo, e interrompeu o jogo na metade do primeiro tempo. O árbitro Raul Orosco interrompeu a partida no tempo em que o cachorro permaneceu dentro do campo. O cão deu uma pequena volta olímpica e saiu tranquilamente, como se estivesse na sala de estar de seu dono.
Foto: Reuters

As equipes voltaram sem mudanças. A insistência brasileira pelo setor esquerdo também não mudou. Sempre atacando por um lado só. O toque de bola também não mudou. E nem a demora do mesmo. Robinho não estava no jogo. Neymar também não havia entrado em campo.

Por falar em Robinho, Mano Menezes o retirou de campo. Saiu muito vaiado. E merecidamente. Fred entrou para a sua vaga. A Velezuela também mudou. O amarelado Rondón saiu para a entrada de Moreno. Tudo isso aos 15 minutos.

A Venezuela tentava sair nos contragolpes. Nem sempre com eficiência. Chegou aos 27, quando Arango finalizou de canhota, para fora.

Depois desse lance, Mano chamou Lucas (que já tinha seu nome pedido pelo torcedor) e Elano. Pato saiu por opção do treinador. Ramires, por lesão.

O tempo passou e nada de importante foi criado. Nem de um lado, nem do outro.

Fim de papo, numa estreia apagada do selecionado verde e amarelo.

Ficha do Jogo:
Brasil 0x0 Venezuela
BRASIL: Júlio César; Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires (Elano) e Paulo Henrique Ganso; Robinho (Fred), Neymar e Alexandre Pato (Lucas).
Técnico: Mano Menezes.

VENEZUELA: Vega; Rosales, Vizcarrondo, Perozo e Cichero; Rincón, Lucena, González (Di Giorgi) e Arango; Rondón (Moreno) e Fedor (Maldonado).
Técnico: César Farias

O jogo foi realizado no Estádio Ciudad de La Plata, em La Plata. Teve arbitragem de Raúl Orosco, que foi auxiliado por Efrain Castro e Marvin Torrente, ambos da Bolívia.

O Brasil volta a jogar no próximo sábado, contra a seleção do Paraguai, às 16 horas. A Venezuela enfrentará o Equador, às 18h30, também no sábado.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Prevalecerá o bom senso?

Na próxima quinta-feira, o técnico Ney Franco anunciará os 26 nomes pré-convocados para o Mundial sub-20. Alguns dos nossos principais clubes podem ter sérias baixas durante o período da competição.


Paulo César Carpergiane, aquele que será, possivelmente, o maior prejudicado, já deu o grito. Tem que prevalecer o bom senso. É claro que o treinador olhou apenas para o próprio umbigo e, acredito que tem que ser dessa forma. O São Paulo pode perder sete jogadores (ou oito, se contarmos que Lucas servirá a principal na Copa América). São eles: os zagueiros Luiz Eduardo e Bruno Uvini (capitão da Seleção no Sul-Americano), o lateral Henrique Miranda, os volantes Wellington e Casemiro, os atacantes Henrique e Willian José.

Também no estado paulista há outro possível prejudicado: o Santos Futebol Clube. Além de perder Neymar para a Seleção principal, Muricy Ramalho poderá perder Danilo, Alex Sandro (esse reserva da equipe) e Alan Patrick, que pode estar se transferindo para a Ucrânia.

Algumas outras grandes equipes também podem ter desfalques, mas os mesmos são reservas. Um exemplo é o Flamengo de Diego Maurício.

Ney Franco fez questão de responder à pergunta feita no início desse post e tranquilizar os treinadores. Disse que trabalha com trinta nomes e, obviamente, a lista conta com alguns nomes dessas equipes. Mas não serão todos, evidentemente.

Aguardemos as cenas dos próximos capítulos. Fato é que a Seleção vai forte para esse Mundial, contando com todas as peças ou não.

Quinta-feira trago aqui a primeira lista de Ney Franco, detalhadamente.