quinta-feira, 30 de junho de 2011

Líder Timão suporta a pressão e vence Bahia por 1 a 0

Jogando na Bahia, o Corinthians suportou a incrível pressão do Bahia na segunda etapa e venceu os donos da casa por 1 a 0. Vitória que deu ao Timão a primeira posição do Campeonato, com um jogo a menos. Júlio César foi o nome do jogo.


Foto: João Alvarez / Futura Press

A situação no pré-jogo não poderia ser melhor. O Bahia vinha de duas vitórias fora de casa, em boa ascensão. O Corinthians vinha de uma sonora goleada por 5 a 0 contra o São Paulo e poderia assumir a liderança se vencesse.

A festa no Pituaçu estava armada para receber essa grande partida. 32 mil pessoas eram garantidas já um dia antes do jogo.

A equipe baiana veio com uma surpresa na escalação. O técnico Renê Simões pôde escalar Ávine na lateral esquerda. O jogador era dúvida pois havia lesionado o joelho na partida anterior, contra o Atlético, em Curitiba. Além disso, o treinador do Tricolor optou por escalar Gabriel e deixar Nikão no banco. Isso porque Jóbson cumpriu suspensão. A equipe de Salvador vinha muito desfalcada. Dez jogadores estiveram impedidos de jogar.

O Corinthians veio sem qualquer tipo de surpresa. A única mudança foi a entrada de Edenílson no lugar do suspenso Paulinho.

Choveu muito em Salvador, antes da partida. Isso atrapalhou visivelmente as condições do campo.

O Bahia começou a partida em cima, pressionando. O Corinthians, recuado, tentava trabalhar a bola na defesa. O Tricolor quase saiu à frente do placar aos 7 minutos, quando Júnior soltou a bomba de fora da área e a bola passou raspando a trave defendida por Júlio César.

Liédson foi lançado ao ataque do Corinthians e derrubado na área, por Marcelo Lomba (Foto). Chicão cobrou com muita frieza, no meio do gol. 1 a 0 para o Corinthians.



A torcida do Bahia não se calou e tentou empurrar a equipe da casa, que até conseguia ter mais volume de jogo mas, sem converter o mesmo em gols.

Jancarlos levou amarelo aos 38 minutos e foi substituído três minutos depois. Renê Simões temia uma expulsão que poderia jogar sua estratégia toda por água abaixo. Marcos entrou em seu lugar.

Veio a segunda etapa e Liédson quase marcou aos 5 minutos do segundo tempo. Marcelo Lomba fez linda defesa em um chute à queima roupa. Escanteio. Após a cobrança, a bola sobrou para William que tentou emendar de primeira de voleio. Por cima. Pressão do Corinthians no início da segunda etapa.

O Bahia respondeu aos 8 minutos. Cabeceio consciente de Júnior, no cantinho de Júlio César, que voou para espalmar a bola para escanteio.

Marcone cobrou falta aos 19. Soltou a bomba do meio da rua e Júlio César evitou o gol de empate do Bahia. Mais uma linda defesa do goleiro do Corinthians que vinha se tornando o homem do jogo.

Alex estreou no Corinthians aos 20. Danilo saiu para sua entrada. Emerson entrou logo depois. Quem saiu foi Willian. O Bahia também mudou. Saiu Ricardinho e entrou Nikão. Mais velocidade no ataque baiano.

A torcida do Bahia reclamou pênalti aos 27. Chicão impediu a passagem de Maranhão, colocando a mão em seu peito e empurrando-o. Sandro Meira Ricci mandou seguir.

O Bahia continuava dominando a partida e ao Corinthians restava parar com faltas. foram amarelados. O clube baiano criava perigo nas faltas. Marcone cobrou outra falta perigosa aos 32 e Júlio César salvou mais uma vez.

Em mais uma falta, dessa vez na cobrança para a área, Fahel desviou de cabeça para as redes, mas estava impedido. Gol bem anulado do Bahia aos 35. Um pecado para o tricolor que já merecia o empate.

Daí para frente, sem chances de perigo. Mesmo com a derrota, o Bahia foi aplaudido por seu torcedor ao fim da partida. Um ato bonito. Fim de papo no Pituaçu, com vitória do Timão.

BAHIA: Marcelo Lomba; Jancarlos (Marcos), Danny Morais, Paulo Miranda e Ávine (Maranhão); Fahel, Marcone, Diones e Ricardinho (Nikão); Gabriel e Júnior.
Técnico: Renê Simões

CORINTHIANS: Júlio César; Weldinho, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Edenílson e Danilo (Alex); Jorge Henrique, Willian (Emerson) e Liédson (Moradei).
Técnico: Tite

A partida foi realizada no Estádio do Pituaçu, em Salvador. Jogo arbitrado por Sandro Meira Ricci, que foi auxiliado por Carlos Emanuel Monzolillo e César Augusto de Oliveira. Trio do Distrito Federal.

O Corinthians volta a jogar na próxima quarta feira, contra o Vasco da Gama, em São Paulo. Já o Bahia sai de casa para duelar contra o Avaí.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Villa Nova completa 103 anos de história

Hoje é dia de parabenizar ao povo novalimense pelos 103 anos de Villa Nova Atlético Clube, o Leão do Bomfim, maior campeão mineiro dentre os clubes do interior.

O Villa é um dos clubes de maior história do estado de Minas Gerais. Fundado em 28 de junho de 1908, é o segundo mais antigo clube que ainda segue em atividade, atrás apenas do Atlético, que faz com a equipe de Nova Lima o clássico mais tradicional desse estado.

O Leão disputa o Campeonato Mineiro desde 1927, torneio do qual fora campeão por cinco vezes (1932, 1933, 1934, 1935 e 1951). Foi vice-campeão estadual em seis oportunidades(1937, 1945, 1946, 1947, 1953 e 1997).

À título de curiosidade, uma partida envolvendo o Villa foi a de maior público do Mineirão. Cruzeiro x Villa, em 1997, contou com mais de 132 mil pessoas nas arquibancadas.

Em uma das sempre contestadas pesquisas do Instituto Datafolha, a torcida do Villa Nova foi apontada como a terceira maior do Estado, há três anos atrás.

Ouça o hino do Leão do Bomfim:


Apesar de alguns problemas com o comando da equipe, na diretoria, o Villa foi se arrastando pela paixão de alguns que não deixaram o clube morrer. O clube tem (ou teve) sérios problemas de administração na última década.

Que tempos melhores voltem à terras novalimenses e façam do Villa Nova uma grande equipe também dentro das quatro linhas, como fora um dia.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Podcast - Situação preocupante das equipes mineiras

De volta com mais um áudio aqui no blog. O assunto agora é sobre a situação das equipes mineiras. Ouçam e deixem seus comentários abaixo, sempre muito importantes para mim.

sábado, 25 de junho de 2011

Dobradinha da RBR para o GP da Europa

Nos treinos classificatórios para o GP da Europa, em Valência, tiveram como pole position o espetacular Sebastian Vettel (sétima vez no ano), seguido por seu companheiro de equipe, Mark Webber.

Foto: AFP

Mudanças no mapeamento de motor e novos pneus dificultam as coisas para os grandes

O GP marcou a proibição do maior uso da emissão de gases no difusor. Isso acontece da seguinte forma: se o motor recebe a maior emissão de gases, o motor continua acelerando mesmo na freada, devido à ação de dois cilindros. Na corrida isso já não é possível de ser feito pois o gasto de combustível é maior e põe em risco o motor. Então, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) determinou que o mapeamento de motor usado no treino classificatório teria que ser usado na corrida.

Além disso, o uso desse sistema desviava a entrada de ar para o difusor, reduzindo a pressão do motor para conseguir mais energia, melhorando a pressão aerodinâmica e equibilibrando o carro, consequentemente.

A corrida também marcou como a primeira prova em que os pilotos usariam pneus médios. E as equipes grandes começaram dessa forma. Os pilotos de equipes menores, como Pérez, Maldonado e Sutil se deram bem, no início, usando pneus macios. Pneus que, em média, são um segundo e meio mais rápidos. As equipes principais não estavam muito bem. Quem mais sofria com os pneus médios era a Ferrari e a RBR de Webber.

Ao usar pneus macios, Massa se garantiu e fez o melhor tempo do Q1. Ficaram de fora Alguersuari, Kovalainen, Trulli, Glock, Liuzzi, D'ambrosio e Karthikeyan.


No Q2, os favoritos mostraram suas qualidades

Maldonado atravessou o carro na pista e a prova teve bandeira vermelha faltando 8 minutos para o fim do Q2. Problema causado por uma pane hidráulica, que faz com que o carro trave por completo.

Rubinho vinha bem no fim do Qualifying 2, mas travou o pneu direito na última curva da volta em que fazia seu melhor tempo. Não conseguiu melhorar mais seu tempo e larga em 13º.


Vettel coloca todos em seus devidos lugares no Qualifying 3

Para essa fase, ficaram de fora Petrov, Di Resta, Barrichello, Kobayashi, Maldonado, Pérez e Buemi. Todos os favoritos permaneciam para o Q3.

Alonso, piloto da casa, foi o primeiro a abrir volta e fez bom tempo de 1m37s454. Massa completou quatro décimos abaixo. Hamilton melhorou o tempo em um décimo. Mas ainda faltava Vettel, que chegou para engolir o tempo de todos e baixar quatro décimos para Hamilton e quase seis décimos para Alonso.

Weber fez 1m37s163 e obteve o segundo tempo. Dobradinha da RBR na primeira fila. Massa fez excelente última volta e roubou a 5ª posição de Button.

Amanhã, a largada foi formada da seguinte forma:

1º - Sebastian Vettel - 1m36s975
2º - Mark Weber - 1m37s163
3º - Lewis Hamilton - 1m37s380
4º - Fernando Alonso - 1m37s454
5º - Felipe Massa - 1m37s535
6º - Jenson Button - 1m37s645
7º - Niko Rosberg - 1m38s231
8º - Michael Schumacher - 1m38s240
9º - Nick Heidfeld -
1m38s781
10º - Adrian Sutil - 1m39s034
11º - Vataly Petrov - 1m39s068
12º - Paul di Resta - 1m39s422
13º - Rubens Barrichello - 1m39s489
14º - Kamui Kobayashi - 1m39s525
15º - Pastor Maldonado - 1m39s645
16º - Sergio Pérez - 1m39s657
17º - Sebastien Buemi - 1m39s711
18º - Jaime Alguersuari - 1m40s232
19º - Heikki Kovalainen - 1m41s664
20º - Jarno Trulli - 1m42s234
21º - Timo Glock - 1m42s553
22º - Vitantonio Liuzzi - 1m43s584
23º - Jerome D'Ambrosio - 1m43s735
24º Narain Karthikeyan - 1m44s363

O GP da Europa terá cobertura completa do blog Boleiros da Arquibancada.

Théo comanda a vitória do Brasil em Tulsa

A Seleção Brasileira Masculina de Vôlei acaba de vencer a equipe dos Estados Unidos e praticamente se garantiu na fase final da Liga Mundial. A equipe do Brasil venceu por 3 sets a 1, com excelentes atuações de Giba, Murilo e Théo. Vamos aos detalhes do jogo.

Tranquilidade do Brasil no primeiro set

O Brasil entrou em quadra com Bruno, Leandro Vissotto, Giba, Murilo, Lucão e Rodrigão, além do líbero Serginho. Já a equipe dos Estados Unidos jogaram com Anderson, Lee, Priddy, Millar, Thornton, Stanley e o líbero Lambourne.

Assim como no duelo entre as duas equipes no Ginásio do Mineirinho, o equilíbrio era evidente. Só havia um fator diferente que pesava a favor do Brasil: o saque. A Seleção melhorou muito esse fator em relação ao primeiro duelo das equipes aqui no Brasil. Logo no início deste set, Giba emplacou seu primeiro ace no jogo.

Vissotto saiu de quadra quando estava 6x6. Acusou uma fisgada na coxa e Théo entrou em seu lugar, por precaução. O Brasil manteve uma vantagem de dois pontos à primeira parada técnica.

A título de curiosidade, fica um detalhe: Toda a equipe titular dos Estados Unidos joga em ligas importantes da Europa. Reflexo do bom trabalho feito nas universidades americanas. Por falar nelas, esse ginásio do jogo de hoje, em Tulsa, Oklahoma, fica dentro de uma.

O Brasil seguiu à frente dos Estados Unidos e abriu um ponto a mais de vantagem. A segunda parada técnica se deu com o placar de 16 a 13 para o Brasil.

Bruno fazia a Seleção do Brasil trabalhar muito com as bolas de meio tempo. Além disso, o Brasil se destacava com os saques de Giba. Além de um ace, fez com que mais dois lances se oferecessem para Théo e Rodrigão arrematarem de xeque.

Os Estados Unidos conseguiram buscar e diminuir a vantagem. Em determinado momento, chegou a empatar o jogo. Mas a Seleção Brasileira demonstrou concentração e abriu uma vantagem de quatro pontos. Théo fechou o set em 25 a 21.

As estatísticas do primeiro set demonstravam ampla superioridade no ataque do Brasil. 18 pontos contra 12 dos americanos. Saques do Brasil complicavam o passe e, consequentemente dificultavam o ataque adversário.


Segundo set pra manter o ritmo

Théo entrou muito bem no jogo. Um dos responsáveis pela boa vantagem (quatro pontos) aberta pelo Brasil no início do segundo set. Isso mostra a força do elenco da Seleção que, quando necessita de chamar jogadores do banco de suplentes, obtém a mesma resposta dos titulares, quando não demonstra melhor atuação.

Knipe parou o jogo e os EUA empataram o jogo em 4 a 4. Impressionante já era a vantagem aberta pelo Brasil. Mais impressionante ainda foi a força e o poder de reação mostrado pelos Estados Unidos. Bernardo também parou o jogo e o Brasil voltou a pontuar.

Murilo fez dois pontos em sequência. Um bloqueio e outro numa largadinha espetacular. Vantagem brasileira à primeira parada. 8/6.

Bloqueio do Brasil funcionava muito bem. Ora com Murilo, ora com Rodrigão. Com eles e com os bons saques de Lucão, o Brasil abriu cinco pontos de vantagem após a parada.

Bruninho fazia bela partida. À altura da segunda parada, a vantagem era novamente como a inicial, de quatro pontos.

Giba fazia uma excelente partida e era fundamental no saque, como disse anteriormente. Está em plena forma física aos seus 34 anos. Outro bem em quadra era Murilo. Talvez o melhor. Aliás, os ponteiros do Brasil fazem grande Liga Mundial. E Dante nem havia participado de nenhuma partida ainda. A concorrência pela titularidade ficará ainda maior. Bernardinho terá que decidir entre Giba, Murilo e Dante para duas vagas.

Théo continuava sendo outro destaque. Entrou demonstrando muita determinação e raça. Soltava o braço em todos os lances, sem dó.

Num erro de saque de Stanley (coisa rara, vinda do melhor sacador da Liga), o Brasil fechou o set em 25 a 20.


Equilíbrio no terceiro set faz com que Estados Unidos volte ao jogo

A igualdade voltou a predominar nesse set. À primeira parada, a vantagem de apenas um ponto a favor do Brasil demonstrava bem isso.

A recepção da Seleção Brasileira piorou bastante. A equipe americana voltou para o set bem melhor, mais concentrada. Pegava o Brasil bem nos bloqueios, fator que começou a funcionar.

Brasil perdeu o controle do jogo, errava muito e estava desligado no jogo. Bernardinho tentou a inversão do 5 em 1, colocando Marlon e Dante, que entrava pela primeira vez em quadra pela Liga Mundial.

Os Estados Unidos mantiveram boa vantagem e fecharam o set em 25 a 21.


Brasil de volta ao jogo no quarto set

Brasil retomou o foco e Bruno abastecia o ataque com bolas em velocidade. Apesar dos bons saques da equipe norte-americana, o Brasil tinha a pequena vantagem à primeira parada técnica: 8 a 7.

O décimo ponto foi emblemático para demonstrar o quanto estivera atento o Brasil. A defesa fez milagres para manter a bola viva e Giba foi espetacular. O Brasil atacou e do outro lado a defesa falhou.

Da segunda parada para frente foi só manter a calma para administrar a vantagem. Alan Knipe parou o jogo mas não obteve resultados satisfatórios. O Brasil fechou o set em 25x21 e o jogo em 3x0. Num jogo em que Théo (24 pontos), Murilo e Giba (17 pontos) foram fundamentais para a vitória.

O Brasil só não se classificará para a próxima fase da Liga se perder todas as suas partidas por 3/0 ou 3/1. Brasil e Estados Unidos voltam a se enfrentar amanhã, às 21 horas, em Tulsa.

Classificação do Grupo A, retirada do site da FIBV:

Rk

Sigla

Time

Pontos

Jogos

Jogados

Vencidos

Perdidos

1

BRA

Brasil

24

9

8

1

2

POL

Polônia

15

9

5

4

3

USA

Eua

15

9

5

4

4

PUR

Porto Rico

9

9

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Análise: Santos 2x1 Peñarol - Peixe campeão da América, mais uma vez

Foi sofrido. Foi suado. Foi especial. O Santos, após nada mais, nada menos do que 48 anos, conquista o título da Libertadores da América. A geração de Coutinho, Pepe e, evidentemente, Pelé, não imaginaria que, quase 50 primaveras depois, poderia assistir garotos tão bons como Danilo, Arouca, Adriano, Ganso e Neymar. Linda vitória, linda festa do torcedor. Ridícula a postura uruguaia, após a partida, como sempre.

Foto: EFE

Um Santos de Rafael no gol. Danilo de volta à lateral, formava a defesa juntamente com Edu Dracena, Durval e Léo, de volta após lesão. Adriano o da marcação. Arouca também, mas um pouco mais avançado. Elano, recuado para a sua posição de origem, abria espaço para o espetacular Paulo Henrique Ganso se juntar à companhia de forma sensacional. O contestadíssimo Zé Eduardo formava dupla com o incrível Neymar.

Paulo Henrique Ganso era o que gerava maior expectativa, juntamente com Neymar, obviamente. O camisa 10 do Santos voltava após rápida recuperação de lesão. Começou o jogo conseguindo se livrar bem da fraca marcação individual uruguaia.

A partida começou como se pensava que começaria. O Peñarol veio para marcar o Santos e, se possível, sair nos contragolpes. Isso acontecia. Já o Santos forçava a definição rápida das jogadas, os lançamentos. Neymar era pouco explorado. Essa era a postura errada.

A partir da segunda metade do primeiro tempo de jogo, o Santos começou a marcar a saída de bola do Peñarol com eficiência. Essa era a postura correta.

A retranca uruguaia era cada vez mais evidente. O Santos avançava, rondava a área do Peñarol, mas não marcava. Faltava alguém para fazer gol. Faltava Borges.

Neymar deveria ter sido expulso aos 35, quando entrou com as travas na perna de Alejandro González, que teve de ser substituído por Albín. Neymar levou amarelo e o Santos saiu no lucro.

O Santos tinha o maior volume mas, no primeiro tempo, nada de gols.

O segundo tempo começou de forma espetacular para o Santos. Logo no começo, o peixe achou a chave para a vitória. Marcando o gol rapidamente, o Peñarol teria que sair, abriria espaços e, se não conseguisse marcar, iria para a pancadaria.

Arouca começou a jogada e rolou para Ganso. O craque devolveu de calcanhar. Arouca carregou, levou dois marcadores e rolou para Neymar que finalizou. O fraco goleiro Sosa aceitou. Era o Santos saindo na frente, numa linda jogada de Arouca e Ganso.

Eu disse sobre as duas possibilidades que teria o Peñarol. As duas aconteceram. O Peñarol saiu pro jogo, marcava (e muito), o Santos no campo defensivo brasileiro. Já o Santos tocava a bola. Pacientemente. A posse de bola à altura dos 15, 20 minutos evidenciava bem o que digo: 65% a 35%, para o Santos.

A porteira tinha tudo para abrir. O goleiro Sosa foi "o menino da porteira". Falhou no primeiro gol, mas no segundo não teve tanta culpa assim. Danilo recebeu a bola na ponta direita, cortou para o meio e finalizou de canhota, no canto direito baixo de Sosa. Golaço. 2 a 0. Nos espaços cedidos, o Santos se deu bem.

Aguirre abriu ainda mais sua equipe. Colocou o atacante Estoyanoff em campo e retirou Albín, zagueiro que havia substituído González, machucado.

Após a mudança, os uruguaios marcaram. O recém-chegado para a festa, Estoyanoff, protagonizou jogada de velocidade pela direita, bateu para o meio da área e Durval, que tentou cortar, colocou para dentro do gol. Segundo gol contra de Durval em uma final de Libertadores (o primeiro foi pelo Atlético Paranaense). 2 a 1.

E aí vinha sofrimento. Porém, os santistas tiveram a chance de acabar ali mesmo com ele. Ganso e Zé Eduardo não fizeram questão de encerrar o jogo. O Santos chegou pela esquerda, num cruzamento para a área. Ganso brigou com a bola, não conseguiu finalizar com força, mesmo estando dentro da pequena área. Zé Eduardo ainda tentou desviar o chute com a cabeça, mas também não obteve sucesso. Gol incrível perdido.

Ganso saiu aos 41 e Muricy aproveitou para fechar a equipe. Entrou Pará. Dessa forma, Danilo avançava um pouco e o Santos terminaria a Libertadores com o meio-campo que atuou durante grande parte da competição.

Zé Eduardo gostava mesmo de emoção. Ele ainda perderia gol incrível, já aos 45. O Peñarol foi com tudo para o ataque e levou o contragolpe. Pará encontrou Neymar, que tocou por cima do goleiro. A bola ficou na trave e se ofereceu para Zé Love, que tinha tudo para marcar, mas finalizou para fora. Tudo bem que a bola desviou levemente no zagueiro, mas não era gol pra ser perdido.

E foi só. Santos campeoníssimo da América em 2011.

Preciso falar sobre qual foi a postura dos uruguaios após a derrota? Pancada, violência. Lamentável. Deixa para lá. Falemos do campeão.

A expectativa agora se volta para o Mundial. Aliás, a expectativa se volta para os seguintes questionamentos: Como chegará o Santos para o Mundial? Neymar e Ganso saem? É aguardar.

Parabéns Peixe! Por três vezes, é quem dá a bola na América!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Podcast Polêmico: Tratamento com PRP

Trago até vocês, amigos, um podcast especial. Juntamente com meu amigo Matheus de Oliveira, voltamos a um tema que gera certa polêmica entre os médicos do esporte, especificamente.

Falamos sobre o PRP, o Plasma Rico em Plaquetas, que é responsável pela antecipação da recuperação de lesões de alguns de nossos jogadores.

Ouçam para melhores explicações e aproveitem para deixar suas opiniões sobre o tema.

Podcast Polêmico: Tratamento com PRP by Boleiros da Arquibancada

O áudio também está no blog do Matheus de Oliveira: http://matheusosouza.blogspot.com/

domingo, 19 de junho de 2011

Categorias de base: Duelos entre América e Cruzeiro pela Copa Integração

Cruzeiro e América duelaram na manhã de sábado pela Copa Integração, pelas Categorias Infantil e Juvenil. As partidas foram realizadas no Campo do Frimisa, em Santa Luzia.

A primeira partida foi da categoria Infantil. E ficou empatada em 0 a 0. Resultado que credenciou o Cruzeiro à classificação para a Semifinal do Torneio. O Cruzeiro enfrenta Riachinho ou Santa Luzia.

Já no Juvenil, o Cruzeiro venceu por 1 a 0, num gol marcado por Carioca. As duas equipes voltam a duelar pela Semifinal, na quinta feira.

Empate no Sul

Grêmio e Vasco fizeram partida movimentava no Rio Grande do Sul, sobretudo nos primeiros quinze, vinte minutos de jogo. Com gols de Bernardo, para o Vasco, e de Roberson, para o Grêmio, o empate foi o resultado mais justo. Alguns ingredientes derão emoção à partida. Pênalti defendido por Prass, bola na trave do Vasco e pressão total do Grêmio. Confira a história do jogo.

Os primeiros quinze minutos da partida foram de domínio total do tricolor. O Vasco se via recuado e tentava de todas as formas segurar as investidas gremistas. Tanto que o destaque da equipe era Fernando Prass, que praticou três lindas defesas.

A primeira delas foi num chute de Júnior Viçosa. Fábio Rochemback cobrou falta em direção ao gol, a zaga cruzmaltina falhou e a bola sobrou para o camisa 9 do Grêmio que finalizou à queima roupa. Prass interviu com perfeição.

Minutos depois foi a vez de Gabriel tentar. O lateral recebeu na direita e soltou a bomba. Prass voou e buscou a bola no ângulo, espalmando-a para escanteio.

Aos 13 minutos, o árbitro marcou uma penalidade cometida por Fágner, que colocou a mão intencionalmente na bola. Gabriel tomou longa distância e bateu muito mal, rasteiro. Fernando Prass fez a defesa. Grande goleiro que vem em excelente fase.

Foto: Agência Lance

O domínio do Grêmio prosseguiu. Os gaúchos tiveram um gol anulado aos 18 minutos. Rochemback cobrou mais uma de suas perigosas faltas em direção ao gol. William Magrão estava impedido e tentou desviar. Apesar de não ter tocado na bola, teve influência no lance. Impedimento marcado corretamente.

Alecsandro cobrou falta espetacular aos 20 minutos. No travessão. Primeira chance do Vasco na partida. O jogo era eletrizante até então.

Já à altura dos 30 minutos, o jogo ficou truncado no meio, esfriou.

Aos 40, Éder Luís perdeu chance incrível. Primeiramente, ao dividir com Saimon, levou sorte. A bola rebateu e ele saiu na cara do gol. Driblou Victor, perdeu ângulo e deixou a bola sair por pouco.

Quem estava mal era Douglas. Esse o porquê de o Grêmio não haver marcado na primeira etapa. O tricolor não tinha alternativas de jogadas, a não ser quando Rochemback se apresentava para as cobranças de falta.

Na segunda etapa, o nervosismo e ansiedade do torcedor se refletia dentro das quatro linhas. Gabriel era um dos que estavam mal. Saiu aos 20 minutos, num misto de vaias e aplausos. Vílson entrou em seu lugar para ocupar a zaga, passando o jovem Mário Fernandes para o setor direito.

O Grêmio parou. O Vasco não insistia.

Já que os gaúchos desperdiçaram as inúmeras chances que tiveram, os cariocas aproveitaram uma das poucas chances claras da partida. E de forma sensacional.

Bernardo, reserva e artilheiro da equipe no ano, entrou em campo. E aos 30 minutos, recebeu a bola na direita e finalizou "à la Nelinho" nos áureos tempos de Seleção Brasileira. Bernardo chutou e a bola encobriu Victor, num gol simplesmente espetacular, sem medir a intenção do jogador. 1 a 0 para o Vasco.

Foto: Roberto Vinícius / Gazeta Press

Aos 39, o Grêmio empatou num belo cabeceio de Roberson, após escanteio bem cobrado por Douglas. A defesa do Vasco assistiu passivamente o atacante subir e testar pro fundo do gol.

Daí pra frente, pressão total novamente. Mas sem surtir efeito. O empate deixa o Vasco, momentaneamente na 6ª posição, com oito pontos. O Grêmio está no 8º lugar, com sete pontos.

Fábio Rochemback recebeu o terceiro cartão amarelo e não enfrentará o Botafogo, no próximo domingo, no Rio de Janeiro. O Vasco enfrentará o Atlético Goianiense, no domingo, em Goiânia.

Ficha do jogo:

Grêmio 1x1 Vasco
GRÊMIO: Victor; Gabriel (Vílson), Mário Fernandes, Saimon e Neuton; Fábio Rochemback, William Magrão, Lúcio (Escudero) e Douglas; Lins e Júnior Viçosa (Roberson).
Técnico: Renato Portaluppi.

VASCO: Fernando Prass; Fágner, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Rômulo, Allan, Felipe (Jumar) e Diego Souza (Bernardo); Éder Luís e Alecsandro (Élton).
Técnico: Ricardo Gomes.

Árbitro: André Luiz Castro. Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva e Márcio Soares Maciel.
A partida foi realizada no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, que teve um público pagante 16.322 pessoas e uma renda de R$ 248.001,50.

Programa Boleiros da Arquibancada na Rox Web Rádio

Para quem não teve a oportunidade, disponibilizo o nosso programa que foi ao ar pela Rox Web Rádio na tarde de ontem.

Programa Boleiros da Arquibancada - Rox Web Rádio - Edição 3 by joaovitorcirilo2

sábado, 18 de junho de 2011

Empate para coroar o drama

América e Cruzeiro duelaram na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, em jogo válido pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado foi uma lástima para as duas equipes mas, sobretudo, para o Cruzeiro. O 1 a 1 mostra bem a situação das equipes no torneio.

A situação dos clubes se refletiu nas arquibancadas. Cinco mil pagantes estiveram em Sete Lagoas. Público ruim, talvez auxiliado pela noite fria em Minas Gerais, a dificuldade de deslocamento em função do horário e o preço relativamente alto do ingresso.

O Cruzeiro começou melhor, pressionando e contando com as saídas de Gilberto pelo setor esquerdo. Montillo também começou incomodando a defesa americana.

Com o passar dos minutos, o América se soltou e foi pra cima. Os lançamentos para Fábio Júnior eram frequentes. Isso porque o meio-campo alviverde é muito fraco. Sem criação alguma, só marcação.

A equipe azul arrumou uma falta pelo setor esquerdo. Montillo cobrou de forma espetacular na cabeça de Fabrício que subiu sozinho para marcar o gol. 1 a 0 para o Cruzeiro. Gol para brecar de vez as investidas americanas.

Foto: Washington Alves/ VIPCOMM

Na segunda etapa, o Cruzeiro começou melhor, mas jogava um futebol irritante. Tinha total domínio da posse de bola porém jogava improdutivamente.

Aos 8, Amaral foi para o ataque e chutou cruzado, a bola desviou e Fábio Júnior demonstrou oportunismo ao se abaixar para marcar. 1 a 1.



O Cruzeiro veio para o abafa com as mudanças processadas por Cuca. Entrou Brandão e saiu Anselmo Ramon. Saiu Henrique e entrou Dudu. Mudanças num misto de aplausos e vaias. Mais vaias, obviamente.

O América teria que armar um bom contragolpe se quisesse vencer. Mas o técnico Mauro Fernandes não tinha essa opção no banco. A opção que tinha era Fabrício, meia armador. E ele entrou.

Daí para frente, virou um drama.

O Cruzeiro insistia e insistia. A incompetência batia. O Cruzeiro não conseguia marcar.

E o América não soube explorar a grande chance que o Cruzeiro o deu.

Leandro Ferreira quase marcou aos 46, quando soltou um torpedo de fora da área e a bola pegou na trave. No lance seguinte, Fábio Júnior perdeu outro gol.

E foi só. Empate mais do que terrível para as duas equipes. O momento péssimo do Cruzeiro segue. O drama americano também.

A torcida não espera nada mais do que mudanças. E mudanças rápidas. Que seja no comando, dentro do campo ou onde quer que seja. Mas que mudem.

Por falar em torcida, a revolta da mesma foi tremenda ao fim do jogo. Cuca, principal alvo das hostilizações, também se revoltou ao fim do jogo com o árbitro mas, sem razão.

O Cruzeiro volta a jogar na próxima semana, na mesma Sete Lagoas, às 21 horas de sábado, contra o Coritiba. Já o América enfrentará o Flamengo apenas no dia 29, às 19h30, em função de sua partida contra o Santos ter sido adiada para o mês de Agosto.

Após a partida, Cuquinha, auxiliar de Cuca, foi encaminhado à delegacia pois Paulo César de Oliveira, árbitro da partida, registrou um Boletim de Ocorrência declarando ter sofrido algum tipo de ofensa.

América 1x1 Cruzeiro

AMÉRICA: Flávio; Otávio (Sheslon), Anderson, Gabriel e Gilson; Dudu, Leandro Ferreira, Amaral e Rodriguinho (Fabrício); Alessandro (Kempes) e Fábio Júnior.
Técnico: Mauro Fernandes.

CRUZEIRO: Fábio, Pablo (Éverton), Léo, Gil e Gilberto; Fabrício, Marquinhos Paraná, Henrique (Dudu) e Montillo; Wallyson e Anselmo Ramon (Brandão).
Técnico: Cuca.

Resumo da vitória do Brasil sobre Porto Rico, pela Liga Mundial, no sábado.

Resumo de Brasil 3x0 Porto Rico, pela Liga Mundial de vôlei (18-06-11) by joaovitorcirilo2

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Tropeço sob vaias: Sport 1x1 Duque de Caxias

Na noite de ontem, Sport e Duque de Caxias duelaram pela quinta rodada do Brasileirão Série B. Jogando em casa, o Leão teria a obrigação de partir pra cima e, assim o foi durante grande parte da partida.


O primeiro tempo do Sport foi bom. Insistia nos ataques enquanto o Duque só se defendia. Willians marcou um belíssimo gol, ao pegar a bola na intermediária e sair costurando os marcadores. 1 a 0 para o Sport.

Ao fim da primeira parte, o Sport vencia, assumiria a liderança e tudo era um mar de rosas. Era. Na segunda etapa, a história foi outra.

A torcida do Sport, insatisfeita com o trabalho de Hélio dos Anjos, pedia a entrada de Paulista no ataque. Pedido atendido.

Um detalhe que observei foi que a bola batia nos jogadores. Parecia ser muito leve e, além disso, o gramado não era dos melhores.

O jogo estava aberto, o que propiciava chances para ambos os lados.

Carlinhos Bala estava como centroavante e Paulista jogava aberto pela esquerda. Em minha opinião, postura errada. Nem um dos dois conseguia render o mínimo esperado. Outro jogador nulo dentro de campo era Marcelinho Paraíba.

O torcedor ficou cada vez mais impaciente. E o Duque foi pra cima. Rafael Augusto chutou cruzado da esquerda, a bola quicou na frente de Magrão que espalmou nos pés de Somália. O artilheiro guardou. 1 a 1.

Bastou isso para os gritos de burro serem entoados das arquibancadas em direção à Hélio dos Anjos. Nesse momento, o torcedor entrou em contradição. O mesmo torcedor que pediu a entrada de Paulista, vaiou o treinador pela mudança.

O treinador tentou mudar o esquema retirando o zagueiro César e colocando Danielzinho, única opção ofensiva no banco. Mas não deu resultado.

As vaias do torcedor se refletiram dentro do campo e o Sport se perdeu.

Sport 1x1 Duque de Caxias
SPORT:
Magrão; César (Danielzinho), Gabriel e Toby; Moacir, Hamilton, Rithelly, Marcelinho Paraíba e Fernandinho (Wellington Saci); Willians (Paulista) e Carlinhos Bala. Técnico: Hélio dos Anjos.


DUQUE DE CAXIAS:
Thiago; Leonardo, Vitor, Santiago e Paulo Rodrigues (Edu Pina); Júlio Cesar (Raphael Augusto),Douglas Pedroso, Erick Flores e Tony; Valdiram (Gilcimar) e Somália. Técnico: Alfredo Sampaio.

Próximos jogos

O Sport enfrenta o Vitória, no Barradão, sábado, às 16h20. Mesma data e horário de Duque de Caxias e Ponte Preta, em São Januário.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Prevalecerá o bom senso?

Na próxima quinta-feira, o técnico Ney Franco anunciará os 26 nomes pré-convocados para o Mundial sub-20. Alguns dos nossos principais clubes podem ter sérias baixas durante o período da competição.


Paulo César Carpergiane, aquele que será, possivelmente, o maior prejudicado, já deu o grito. Tem que prevalecer o bom senso. É claro que o treinador olhou apenas para o próprio umbigo e, acredito que tem que ser dessa forma. O São Paulo pode perder sete jogadores (ou oito, se contarmos que Lucas servirá a principal na Copa América). São eles: os zagueiros Luiz Eduardo e Bruno Uvini (capitão da Seleção no Sul-Americano), o lateral Henrique Miranda, os volantes Wellington e Casemiro, os atacantes Henrique e Willian José.

Também no estado paulista há outro possível prejudicado: o Santos Futebol Clube. Além de perder Neymar para a Seleção principal, Muricy Ramalho poderá perder Danilo, Alex Sandro (esse reserva da equipe) e Alan Patrick, que pode estar se transferindo para a Ucrânia.

Algumas outras grandes equipes também podem ter desfalques, mas os mesmos são reservas. Um exemplo é o Flamengo de Diego Maurício.

Ney Franco fez questão de responder à pergunta feita no início desse post e tranquilizar os treinadores. Disse que trabalha com trinta nomes e, obviamente, a lista conta com alguns nomes dessas equipes. Mas não serão todos, evidentemente.

Aguardemos as cenas dos próximos capítulos. Fato é que a Seleção vai forte para esse Mundial, contando com todas as peças ou não.

Quinta-feira trago aqui a primeira lista de Ney Franco, detalhadamente.

Entrevista com Paulo Massini

Amigos, disponibilizo para vocês aqui também a entrevista que fizemos com o comentarista da Rádio CBN de São Paulo, Paulo Massini. A entrevista foi concedida por telefone, à mim e à Matheus de Oliveira, para o blog Boleiros da Arquibancada. Para quem não conferiu, está aí a oportunidade.

Entrevista com Paulo Massini by Boleiros da Arquibancada

Fim de semana com a Seleção Brasileira de Vôlei

Nesse fim de semana, eu e Lucas Fernando, amigo particular e companheiro de Boleiros da Arquibancada, estivemos no Ginásio do Mineirinho para acompanhar as partidas entre Brasil e Estados Unidos, pela Liga Mundial de Vôlei.

No sábado, a vitória foi da Seleção Brasileira, vencendo pelo placar de 3 a 1. Quase 15 mil pessoas comandaram a festa verde e amarela das arquibancadas. Ouça:


Já no domingo, a vitória foi dos americanos, que devolveram o placar de 3 a 1 e só não calaram as 18 mil pessoas presentes porque ninguém fez questão de se abater e, ainda mais, aplaudiu a Seleção após o jogo. Ouça o áudio gravado no antes, durante, e depois da partida:

Brasil 1x3 Estados Unidos - Domingo, 12-06 - Cobertura para o Boleiros da Arquibancada by joaovitorcirilo4

A análise completa das partidas você confere comigo no blog Boleiros da Arquibancada. É só clicar na Seção "Liga Mundial de Vôlei".

A primeira postagem do blog

Amigos, muito boa tarde.

Nesse espaço novo, vocês verão, além de algumas das costumeiras matérias para o Boleiros da Arquibancada e Portal Diga Uai, muito mais opiniões e áudios, não ficando somente preso ao esporte. Vou aproveitar o espaço também para debater alguns assuntos que ainda não tive a oportunidade de falar sobre.

Aqui também vou disponibilizar os áudios de nossos programas pela Rox Web Rádio.

Conto sempre com as visitas de vocês e agradeço desde já.

Forte abraço a todos.