Nem o mais otimista dos torcedores alvinegros imaginaria um final assim para a equipe que, apesar de ter sido campeã mineira invicta, não apresentava o futebol desejado naquela época.
Com o início do Brasileiro e, sobretudo, com a chegada de Ronaldinho Gaúcho, isso mudou. O Atlético passou a apresentar bom futebol, com eficiência nas bolas paradas, jogadas em velocidade e qualidade. A chegada de outros atletas como Jô, querendo ou não, também foi importante, tendo visto que o clube não tinha o chamado "homem de referência". Apesar de não fazer muitos gols, ele tinha o seu papel. Sempre com a dura missão de jogar de costas para os zagueiros, muitas vezes conseguia se virar. Em outras, não, esbarrando em sua própria limitação técnica, o que é normal.
O craque reencontrou seu bom futebol.
(Foto: Bruno Cantini/Atlético)
Nesta temporada, foram apenas sete derrotas. Isso mesmo. SETE. Já são 15 meses sem perder em casa. Cuca é o primeiro técnico desde 1991 a permanecer por pelo menos um ano inteiro no comando do clube. Após o 6x1 sofrido para o Cruzeiro no último jogo da temporada passada, natural era que vários atletas fossem despedidos e, junto a eles, o treinador, como em várias outras oportunidades foi verificado não só no Atlético como em vários clubes do nosso futebol. O presidente Alexandre Kalil fez o contrário. O Galo provou que apostar em uma sequência de trabalho é um dos primeiros passos rumo ao sucesso.
A tendência é que o crescimento continue. Se o título não veio agora, provavelmente ele virá no (s) próximo (s) ano (s).
Coluna publicada também no BOLEIROS DA ARQUIBANCADA.
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