A semana de América e Atlético teve como fato mais importante uma briga por ingressos, motivada pela forma como a diretoria do Galo tratou os torcedores americanos no primeiro turno. Desrespeitou? Sim, desrespeitou. Atitude digna de um apequenado do futebol, como vem se tornando o Galo. Nessa semana, a diretoria americana resolveu dar o troco. Disse que iria ceder apenas 1800 ingressos para o torcedor atleticano. Tudo certo dentro da lei, mas o que soou como uma afronta para a diretoria do Atlético, que rejeitou os 10% de ingressos. 190 entradas foram disponibilizadas para o "visitante" Atlético.
Resultado: até ontem, 117 entradas foram adquiridas pelo torcedor, num geral. Quer saber? Bem feito. Ainda bem que teremos menos de 1000 torcedores no estádio hoje. Esse pessoal não merece o apoio do torcedor já revoltado com o amadorismo de certos dirigentes de nossos clubes.
A prioridade num momento como esse é outra. Qual o problema de a diretoria do América (ou do Atlético, no primeiro turno) liberarem as entradas normalmente? O momento é de união e não de briguinhas motivadas por um fanatismo besta. É por motivos como esse que não podemos mais chamar América e Atlético de grandes equipes. O América já não o é há tempos. O Atlético se tornou um mediano.
Já entristecido com esse momento, não espero nada mais do que um empate no dia de hoje, coroando o momento melancólico do futebol mineiro. Me parece necessária uma queda das três equipes do estado (incluo o Cruzeiro nessa história). Se as diretorias plantaram, terão que colher e, no momento, não merecem a permanência na primeira divisão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe sua opinião