quinta-feira, 14 de julho de 2011

Brasil 4x2 Equador. Vitória que tranquiliza? Não.

Na noite de ontem o Brasil goleou o Equador pelo placar de 4 a 2. Os detalhes da partida você pode conferir no blog Boleiros da Arquibancada (link à esquerda).

Como de prache, a maioria de nós tende a ficar empolgado com a vitória e os gols. Além disso, Neymar e Pato marcaram por duas vezes cada, além de Maicon ter voltado em grande estilo à titularidade.

Mas, apesar da vitória e dos gols que, acredito eu, nunca tenham acontecido em semelhante quantidade na "Era Mano", o Brasil apresentou falhas preocupantes e só não vieram muito à tona porque o adversário é muito ruim.

A defesa brasileira bateu cabeça inúmeras vezes. Lúcio parecia não saber onde estava. Thiago Silva, assim como nas outras partidas, teve que jogar para dois e, em algumas vezes, não conseguiu jogar nem para ele mesmo. Sem falar que Júlio César não demonstra confiança nem a Internazionale, há tempos. Falhou por duas oportunidades. Uma delas, um frango espetacular.

O meio-campo também tinha vários buracos. Erros de passe em demasia prejudicavam a chegada de bola até Ganso. E quando a bola chegava, ele também errava. Ramires estava muito mal também. Sua titularidade deveria ser repensada pelo técnico Mano Menezes.

Mas para que você, caro leitor, pense que não sou um daqueles ranzinzas que tudo que vê está ruim, vou detalhar as evoluções de ontem.

Assim como havia dito em nosso podcast semanal, Maicon seria mais importante no esquema de Mano Menezes. Tem um vigor físico impressionante. Jogadas em ultrapassagem foram frequentes. Destacou-se. Foi o melhor em campo.

Neymar resolveu acordar para a vida e partir pra cima dos marcadores. Talvez porque vira que os mesmos não apresentavam qualidades. Pato se sentiu à vontade como um definidor e isso pode ser importante. Ambos marcaram por duas oportunidades.

O Brasil enfrenta novamente o Paraguai no domingo. Esperamos que essa vitória de ontem funcione como uma injeção de ânimo e que a vontade apague um pouco as falhas vistas.

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