sábado, 30 de julho de 2011

Análise: Cruzeiro 0x1 Botafogo

A partida entre Cruzeiro e Botafogo foi realizada no início da noite deste sabadão, dia 30 de julho de 2011. E o Fogão se deu muito bem. Venceu pelo placar mínimo e se aproximou do G4. Vamos à análise da partida.


Cruzeiro e Botafogo fizeram um jogo franco. O Cruzeiro de Joel Santana, como já característico, vinha com três volantes: Leandro Guerreiro, Éverton e Fabrício. Além disso, Marquinhos Paraná foi improvisado pelo setor direito, pois Vitor não reuniu condições de jogo.

No Botafogo, Sebastian Abreu, o Loco, estava de volta. E com ele aumentava o poderio de conclusão do alvinegro.

O jogo começou e chances apareciam para os dois lados. Cortês, lateral alvinegro, atacava com perigo em seu setor esquerdo, complicando a vida de Marquinhos Paraná que não conseguia sair pro jogo. O Cruzeiro aproveitava as subidas do camisa 6 do Botafogo para cair por aquele setor, com Wallyson ou Ortigoza e Montillo. Mas não levava tanto perigo assim justamente pelo fato da equipe não ter um lateral-direito com potencial ofensivo.

O Cruzeiro se lançava ao ataque e cedia, quase sempre, o contragolpe ao Botafogo. Com o passar do tempo, os cariocas viram que tinham espaço e foram avançando suas linhas. E o jogo ficou bom. As equipes se revezavam nas investidas ofensivas, mas faltava um pouco de capricho para concluir. Nada de gols na primeira etapa.

No intervalo, o técnico Joel Santana promoveu a entrada de Roger, acertadamente. O que não foi correto foi a retirada de Gilberto. Não que ele estivesse fazendo uma excelente atuação, mas promover mais um improviso poderia ser um equívoco. Éverton foi puxado do meio-campo para aquele setor.

Roger entrou bem, descolava bons lançamentos, mas o ataque fora improdutivo. O Cruzeiro atacava, atacava e não marcava.

Os volantes celestes passaram a sair pro jogo, principalmente Fabrício. E saía com qualidade, sem se descuidar da marcação. Montillo também lutava muito. Mas o Botafogo tinha um gigante no meio-campo: Marcelo Mattos jogou muito bem. Teve um senso de posicionamento incrível.

Já que o Cruzeiro não "achou o caminho do gol", o Botafogo sim. E, aproveitando a descida exacerbada e o espaço cedido por todo o time azul, Loco Abreu recebeu a bola e mandou um balaço de fora da área. Belo gol, marcado no contragolpe.

Como esperado, o Cruzeiro se desesperou e tentou marcar de qualquer forma. Para isso, o técnico Joel Santana promoveu duas mudanças. E uma das mudanças totalmente equivocada. Ele retirou Fabrício de campo, um dos melhores e um dos poucos que se esforçavam em busca do gol, e promoveu a entrada de Reis. A chuva de vaias foi imensa. Sem falar nos gritos de "burro". A outra mudança foi a saída de Ortigoza, que realmente estava mal, para a entrada de Sebá. Éverton, o pior em campo, permaneceu na equipe, e isso revoltou o torcedor.

Nada aconteceu de produtivo para o lado azul. Saía para o ataque, mas de forma totalmente desorganizada. E quem gostou disso foi o Botafogo, que suportou a pressão e manteve a posse de bola ao fim do jogo.

Fim de jogo na Arena do Jacaré. Cruzeiro 0x1 Botafogo.

O Fogão se aproxima do G4. O Cruzeiro, se distancia.

Próximos confrontos:
Figueirense x Botafogo. Quarta-feira, 03 de agosto, às 19h30.
Cruzeiro x Flamengo. Quarta-feira, 03 de agosto, às 21h50.

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